quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Balanço 2010...

No fim do ano de 2009 fiz uma lista de coisas que gostaria de fazer em 2010, aliás, este ano não começou muito bem, porém foi melhorando aos poucos e está terminando muito melhor do que imaginava. Abaixo comentarei cada item da lista feita no fim do ano passado!

Neste link estão os planos traçados para este ano que está quase no fim: http://psicohabitat.blogspot.com/search?updated-min=2009-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&updated-max=2010-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&max-results=50

Mesmo com todas as dificuldades consegui completar os dois períodos iniciais de meu curso de Psicologia, agora só faltam oito para terminar!

Conquistei um bom emprego, talvez não o que gostaria, mais é o que está me dando condições de conquistar muitos de meus objetivos...

Este foi o mais fácil de todos, todos os velhos amigos ainda estão ao meu lado, sempre compreensíveis e dispostos a ajudar a qualquer momento!

Melhor do que ter conseguido preservar todas as velhas amizades foi a conquista de várias novas, algumas totalmente surpreendentes e que me deixaram muito feliz, e infinitamente grato por tê-los ao meu lado!

Julgamentos, ahh os julgamentos, aprendi que é impossível não julgar, mais é possível compreender, contudo consegui voltar a ser mais racional, porém a parte emotiva ainda se faz muito presente...

Aqui eu deixei um pouco a desejar, por ter sido um ano muito corrido, e como passou rápido!!! Não consegui postar com tanta freqüência, mais não por falta de vontade, mas sim por falta de inspiração e em muitas vezes tempo...

E assim está terminando meu ano, fico feliz pelas conquistas, vitórias e também por algumas derrotas, pois através delas cresci e amadureci bastante!

P.S: Um agradecimento especial a todos meus seguidores e leitores do blog, e principalmente aos meus amigos que estiveram sempre do meu lado, pintando sorrisos sinceros em cada um de nossos momentos!

Este ano não traçarei planos para o ano que vem, deixarei a vida seguir seu rumo natural, já que está tão boa que traçar planos seria querer mexer no que está quase perfeito...

FELIZ 2011 RAÇA...MUITA SAÚDE E SUCESSO PARA TODOS!!!

By: Rivaldo Yagi

sábado, 25 de dezembro de 2010

Um Conto de Natal - Parte Final!

Chegando ao quarto, a mãe de Vitor o acomoda na cama, pergunta-lhe se estava tudo bem e deseja-lhe uma boa noite juntamente com um beijo na testa, Vitor agradece e diz à mãe que a ama muito, a mãe então sorri e lhe diz que o ama muito também, após isso retirasse do quarto para que o filho pudesse descansar. Assim que a mãe de Vitor sai do quarto natalino virasse para ele e pergunta para o amigo como ele se sentia, Vitor responde que estava bem, porém um pouco cansado, e que no dia seguinte conversariam mais, deseja boa noite ao amigo que se levanta de sua cama para lhe dar um terno abraço de Feliz Natal, pois já passava da meia noite e se seguiam os primeiros minutos do dia 25.

No dia seguinte cedo Natalino é despertado por Vitor a lhe chacoalhar, algo que o surpreendeu não só pelo susto de ser acordado de maneira brusca, mas sim por ver o amigo de pé, sem auxílio de andadores e sem apoiar-se em nada. Vitor numa mistura de euforia e choro falava ao amigo, deu certo, deu certo, Papai Noel atendeu meu pedido, eu estou curado, olhe só Natalino, estou de pé sem qualquer ajuda, não sinto dores, me sinto ótimo, olhe só!

Em um sobressalto Natalino levanta-se da cama e sai saltitante pelos corredores do Hospital com o amigo a comemorar este milagre, foi quando o médico de Vitor o viu de pé e assustado exclamou: O que você faz de pé Vitor poupe suas forças você está muito doente, volte já para sua cama! Neste momento Vitor para, olha para o amigo Natalino por um segundo, eles se entreolham e em seguida cercam o Doutor numa forma de ciranda e começam a cantar: Foi um milagre Doutor, foi um milagre Doutor, Papai Noel me deu saúde de presente!!!

O Médico surpreso chamou a primeira enfermeira que viu e solicitou que preparasse tudo para um check-up completo em Vitor, pois um garoto nas condições dele não deveria estar com aquele pique todo. Surpreendentemente todos os exames estavam limpos, sem sinal algum de doença, muito menos a que vitimava Vitor até o dia anterior, assim que se recuperou do choque, o Doutor ligou para mãe de Vitor pedindo-lhe que viesse ao Hospital com a maior urgência possível, pois precisava lhe falar algo muito importante e maravilhosamente assustador.

Ainda não havia se passado nem uma hora da ligação do Doutor quando a mãe de Vitor chega à sala do médico, ela estava ofegante e muito agitada, assim que se recompôs a senhora perguntou ao médico: Então Doutor, o que aconteceu com o meu filho, ele está bem não está? Com lágrimas nos olhos o médico lhe diz: Veja a senhora mesmo, os exames de seu filho estão limpos, ele não tem nada, está totalmente curado, até agora não entendo o que aconteceu, é verdadeiramente um milagre o que acabamos de presenciar, arrume as coisas de seu filho, acabei de assinar sua alta, ele poderá ir embora com a senhora imediatamente!

Neste momento a senhora levanta-se da cadeira aos prantos de felicidade, abraça o Doutor por alguns segundos, agradece-o por todo esforço dos últimos meses e sai correndo em direção ao quarto do filho para lhe dar as boas novas, chegando lá se depara com o filho brincando alegremente com Natalino, que ao avistar a mãe do garoto avisa-o com um olhar, então o garoto volta-se para mãe, levanta-se e corre em sua direção alegremente e dizendo: Estou curado mamãe, estou curado! A mãe em prantos abraça-o fraternamente e diz: Eu sei filho, eu sei, Deus foi muito bondoso conosco! Vitor então coloca suas mãos no rosto da mãe, olha-a nos olhos e diz: Não foi Deus mamãe, foi Papai Noel, eu pedi minha saúde de volta como presente de Natal e ele me deu! A mãe então sorri para o filho e diz: Tudo bem filho, o importante é que você está curado, vamos para casa, estão todos lá a sua espera! Mais neste momento Vitor diz a mãe que não quer ir antes da alta de Natalino, pois gostaria que ele também fosse a sua casa para conhecer, já que queria mostrar para ele todos os brinquedos que tinha e dar-lhes alguns, pois sabia que o amigo não tinha nenhum, a mãe então respeitou a decisão do filho e aguardou com ele a alta de Natalino, algo que não demorou muito, pois Natalino também já estava recuperado e precisava somente da liberação de seu médico que logo lhe trouxe o documento. No percurso do quarto em que estavam até a porta os garotos caminharam lado a lado a cerca de uns dois metros dos Pais, e quando estavam quase chegando a porta de saída Vitor parou, ficou mudo por um instante e então perguntou ao amigo: Natalino o que mesmo você havia pedido de Natal, você ainda não me respondeu, gostaria de saber se seu pedido foi realizado assim como o meu! Então Natalino passa seu braço por detrás do pescoço do amigo, e põe sua mão sobre um dos ombros de dele recostando a cabeça no outro e lhe diz: Creio que sim amigo, creio que sim, como você mesmo me disse Vitor, Papai Noel nunca esquece de ninguém!

FELIZ NATAL A TODOS OS SEGUIDORES E/OU LEITORES OCASIONAIS DO BLOG, DESEJO TUDO DE BOM PARA VOCÊS, QUE TODOS SEUS SONHOS SE REALIZEM, MUITA PAZ E PRINCIPALMENTE SUCESSO A TODOS VOCÊS!

By: Rivaldo Yagi

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Um Conto de Natal - Parte 2

Levantando-se e sentando-se a beira da cama Vitor olha para Natalino e começa a contar-lhe a história sobre Papai Noel que aprendera com seu avô há alguns anos atrás. Disse-lhe que Papai Noel é um senhor muito bondoso que mora na Lapônia, e que juntamente com seus duendes fica produzindo os brinquedos que as crianças gostariam de ganhar no próximo natal. Disse que pelo que sabia, Papai Noel lia todas as cartas pessoalmente e tentava realizar o desejo da criança da melhor maneira possível, e que na noite do dia 24 para o dia 25 de Dezembro saia com seu trenó puxado por suas renas mágicas para entregar todos os presentes que lhe foram pedidos, e que transportava tudo em um imenso saco vermelho, que comportava todos os desejos das criancinhas do mundo todo.

Diante do que ouvira Natalino ficou estupefato, pensando quanto tempo ficou sem saber de tudo isso, de quanto tempo havia perdido, quantos sonhos poderiam ter sido realizados se soubesse disso antes e quantos poderia realizar dali em diante, ficou imensamente feliz e começou a fazer diversos planos, sonhar acordado com tudo que poderia pedir ao bom velhinho. Porém logo caiu em si e lembrou-se de algo que logo lhe tirou o sorriso do rosto, Natalino era analfabeto, portanto não poderia escrever carta alguma.

Vitor estava feliz vendo a animação do novo amigo, mais surpreendeu-se ao ver que momentos depois os olhos brilhantes e o sorriso fácil haviam saído do rosto do amigo, deixando-o cabisbaixo e triste, então resolveu perguntar o que estava acontecendo, foi quando Natalino um pouco envergonhado falou-lhe que era analfabeto, portanto não poderia realizar nenhum de seus sonhos e que agora se sentira frustrado por não poder ter seus desejos realizados pelo Papai Noel.

Mais Vitor logo se encarregou de devolver a esperança a seu amiguinho, olhou nos olhos e disse: Olha Natalino, há algum tempo atrás eu também achava que o Papai Noel só atendia as crianças que lhe enviavam cartinhas, mas descobri que ele manda todas as noites um de seus duendes a casa de todas as crianças que não sabem escrever e anotam todos os desejos que essas crianças diziam que gostariam que fossem realizados no Natal. Natalino então se animou e perguntou: Vitor, o Papai Noel só nos dá brinquedos ou podemos pedir outras coisas? Vitor então respondeu que ainda não sabia ao certo responder a esta pergunta, pois aquele era o primeiro ano em que não pedira brinquedo algum, mas sim que pudesse ser curado de sua doença e tivesse mais alguns anos para viver com sua família antes de ir para o céu.

Diante da declaração do amigo Natalino ficou introspectivo, calado, apenas observando seu amigo sentado a cama esperando que seu pedido fosse atendido, e assim ficou até ser despertado pelo chamado Vitor, pois sem perceber ficou ausente por alguns segundos refletindo sobre o que acabara de ouvir, após voltar a si desculpou-se com Vitor e pediu-lhe que repetisse a pergunta. Vitor então perguntou o que Natalino gostaria de ganhar de Natal agora que sabia toda a história do Papai Noel, então Natalino respondeu que ainda não sabia bem o que iria pedir, mais tinha uma certeza, não seria brinquedo.

Sem perceber os garotos passaram o dia todo conversando, e quando deram por si já era fim de tarde e todos já estavam fazendo os seus preparativos para ceia de Natal, e eles precisavam se ajeitar para o jantar que teria no Hospital, contemplando os Pais e as crianças que estavam internadas. Desta forma foi se seguindo a noite até as proximidades da meia noite, e quanto mais próximo chegava das doze badaladas, mais tenso ficava o garoto Vitor, pois segundo os médicos seria seu último Natal com os familiares.

Vitor já se encontrava cansado e com sono, então pediu a sua mãe que o levasse até a cama, pois gostaria de dormir, sua mãe prontamente foi atendê-lo, pegou a cadeira de rodas onde Vitor estava acomodado e seguiu em direção ao quarto. Natalino vendo que o amigo estava se retirando pediu licença para seu pai e foi ao encontro do amigo, correu pelo corredor até chegar ao encontro do amigo, tocou seu ombro e perguntou se podia acompanhá-lo até o quarto, pois também estava cansado, Vitor entendeu o recado do amigo e sorriu ao amigo como forma de aprovação.

Continua...

By: Rivaldo Yagi

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Um Conto de Natal - Parte 1

Certa vez em uma cidadezinha do interior do nordeste nasceu um garoto franzino, caçula de uma família de dez irmãos, aliás, algo comum nesta região do País, cresceu em meio à pobreza extrema, onde se alimentavam no máximo duas vezes ao dia, seu nome era Natalino, pois havia nascido no dia 25 de Dezembro, data em que se comemora o Natal, algo do qual Natalino pouco sabia, nada muito além de ser o suposto dia do Nascimento de Jesus Cristo. E assim vivera até a ante véspera de seu sétimo aniversário, quando adoeceu vítima da má alimentação e teve de ser levado as pressas para o Hospital da cidade mais próxima, que ficava a cerca de 40 Km de onde morava.

Chegando aos limites da cidade Natalino reparou que a cidade estava toda enfeitada com laços e fitas vermelhas, verdes e também com sinos dourados, então ficou se perguntando se aquela cidade era sempre tão enfeitada e linda como acabara de observar, já que nunca antes havia saído da cidadezinha onde morava e nem mesmo visto algo parecido, pois não tinham nem Televisor e muito menos rádio em sua humilde casa.


No dia seguinte Natalino acorda cedo e já alocado em seu leito no Hospital, ainda sonolento e debilitado olha para o lado e percebe que tem companhia, e não se tratava de seu velho pai que dormira em uma cadeira ao de sua cama, mas sim de Vitor, um garoto com mais ou menos sua idade que estava internado há algum tempo vítima de uma doença rara e muito grave, que segundo os médicos lhe daria apenas alguns meses de vida, prazo este que estava prestes a expirar.


Natalino então fica a observá-lo, esperando que despertasse para que pudessem conversar, algo que logo aconteceu, sem perder tempo Natalino o cumprimentou: Bom dia, como você está? Chamo-me Natalino, qual seu nome?


O Garoto virou para natalino com certa dificuldade e respondeu com um tímido sorriso no rosto: Olá, me chamo Vitor e estou me sentindo um pouco melhor hoje, mamãe me disse que minha doença é grave e que em breve terei que ir para o céu viver com Jesus e também Deus. Depois de ouvir as palavras do garoto Natalino ficou em silencio por alguns segundos, imaginando como seu novo amigo deveria estar sofrendo, contudo tentou rapidamente quebrar o clima de desanimo de Vitor, olhou-o com um largo sorriso no rosto e disse: Você sabia que nasci no mesmo dia que Jesus? E é por isso que me chamo Natalino!


Vitor respirando com certa dificuldade diz a Natalino: Poxa que legal, você deve adorar seu nome, e ainda deve ficar muito feliz, pois todo mundo comemora seu aniversário com uma grande festa e você deve ganhar muitos presentes! Sem entender nada Natalino se pergunta: Festa, presentes, do que ele está falando? Nunca tive uma festa de aniversário e muito menos ganhei presentes...Então Natalino meio assustado com o que acabara de ouvir responde a Vitor: Do que você está falando, nunca ganhei nada de presente e nunca tive festa de aniversário, de onde você tirou essa história, deve estar me confundindo com alguém, minha família é muito pobre e não tem condições de fazer festas e nem de me presentear!


Após ouvir o que Natalino acabara de falar, Vitor desculpou-se e lhe disse que não queria ofende-lo, mais achava que toda criança ganhava presentes no Natal, pois sua mãe falara que Papai Noel nunca se esquecia de ninguém. Então novamente em dúvida Natalino perguntou a Vitor quem era esse tal de Papai Noel, que nunca ouvira falar deste senhor e muito menos o havia visto algum dia. Vitor espantado com o que Natalino acabara de falar lhe pergunta: Como assim você não conhece Papai Noel? Todos conhecem e mandam-lhe cartas todo ano pedindo algo que gostariam de ganhar de presente de Natal, e como é muito bondoso e generoso atende a todos os pedidos da melhor maneira possível, por isso enfeitamos nossas casas e também a cidade toda, para que recebamos bem o Papai Noel!


Diante do que Vitor acabara de contar-lhe, Natalino descobre a resposta para a pergunta que tinha feito a si mesmo quando chegou à cidade. E também que sabia menos do Natal do que imaginara, mais o assunto lhe provocou grande curiosidade, então pediu que Vitor lhe falasse mais sobre o Natal, e o que deveria fazer para receber os presentes de Papai Noel, e também o que Vitor havia pedido neste Natal.


Continua...


By: Rivaldo Yagi

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Assim sou Eu!

Sou como um Poeta sem papel...

O tango sem Gardel...

Insolúvel, porém volátil...

Um lúcido lunático...

Complicado e um tanto prático...

Que resiste em ser apático...

E procura ser simpático...

Me utilizo de um humor ácido...

Beirando o sarcástico...

Que envolve a avidez de um pensador sádico.

By: Rivaldo Yagi

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cuide de sua saúde, pois de sua vida todo mundo cuida!

No mundo globalizado de hoje, com diversas mídias e sites de relacionamento, e com a permissibilidade de invasão de privacidade concedida por nós, muitas pessoal tem a possibilidade de saber muito de nossas vidas, algo que pode ser perigoso para alguns e útil para outros. Na questão da periculosidade, isso se deve a quantidade de informações disponibilizadas por nós nestes sites de relacionamento, o que acaba sendo um prato cheio para os criminosos que aplicam golpes tanto virtuais, quanto de meios de comunicação como o telefone. Contudo, não só de malefícios se fazem as mídias sociais, através delas podemos entrar em contato com pessoas de todo o planeta, como parentes e/ou amigos que vivem em outros países, ou então fazer novas amizades, sem nunca ter trocado um olhar ou mesmo uma palavra com essas pessoas.

Devemos salientar que toda essa facilidade gerada pela globalização pode afetar direta ou indiretamente nossa saúde, seja física ou mental, pois acabamos nos acomodando ante tanta facilidade de informação e entretenimento concentrados em um único local, o nosso computador. Quando falamos da saúde física nos referimos aos problemas ocasionados pelo uso excessivo do computador, como por exemplo, a LER (Lesão por Esforço Repetitivo), problemas de visão por longos períodos de fronte ao monitor e obesidade, acarretada pela falta de exercícios físicos, motivada pelo vício no uso do eletro-eletrônico.
Entretanto, os problemas mais graves são com certeza os psicológicos, pois afetam corpo e mente, já que o uso excessivo destes meios de comunicação torna as pessoas resistentes ao contato interpessoal direto, tornando-as tímidas, introvertidas, incapazes de estabelecer qualquer tipo de vinculo social duradouro, além de torná-las inseguras e extremamente dependentes emocionalmente.

Todavia não devemos jogar toda a culpa de nossos problemas na globalização, como também utilizá-la como desculpa para justificar nossos insucessos, pois cada um de nós é responsável por seu destino, nossas escolhas é que determinam o que ou quem seremos, a globalização na realidade nos oferece meios de agilizar o processo, a facilidade de nos acomodarmos em uma zona de conforto que só nos trará malefícios, devemos utilizar somente o que há de melhor na globalização, deixando que os outros se assim quiserem usem o lado B, fazendo dela uma ferramenta para cuidar dos problemas alheios enquanto os seus aumentam como uma bola de neve ladeira abaixo.

By: Rivaldo Yagi

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sobre Julgamentos...

Todo ser humano desde seu nascimento faz julgamentos, isso é fato. Porém com o passar dos anos esses julgamentos que eram instintivos começam a ser reflexivos, ou seja, sofrem influência de aspectos relativos ao meio em que vive, as práticas culturais e sociais a qual está inserido. Contudo, a partir do momento em que recebe estas influências e as processa a partir de referenciais adquiridos em seu convívio diário, pode acabar recebendo informações tendenciosas que possivelmente possam distorcer a realidade e terminar por aliená-lo, fazendo com que julgue alguns fatos de acordo com o que considera normal dentro de seus referencias ideológicos, sejam eles próprios ou sugestionados. E é a partir daí que nascem os preconceitos, as discriminações e a repulsa ao diferente.

Nos dias de hoje devemos tomar cuidado com nossos julgamentos, com o mundo globalizado, nos chegam milhares de informação ao mesmo tempo, o que nos dá pouco tempo para processá-las, e estabelecer uma posição coerente a respeito delas. Outro ponto ao qual devemos nos cuidar refere-se às informações tendenciosas, que já saem de seu interlocutor visando à concordância de seus receptores. Existe ainda a questão da manipulação da informação, ou seja, órgãos ou pessoas que distorcem a realidade dos fatos, utilizando-se apenas de partículas da informação real para respaldar seu ponto de visto e influenciar outros a fazerem o mesmo.

Também se faz necessário lembrar-se das pessoas que julgam ser melhores que as outras, algo que pode ser considerado mítico, pois não existe e espera-se que nunca existam pessoas melhores que outras, somos iguais, apesar de muitos receberem tratamentos diferenciados, ainda pertencemos à mesma raça, constituídos da mesma matéria e tendo apenas como diferencial nossas capacidades, que ao contrario do que muitos pensam, não nos torna melhor que ninguém.

Assim sendo e na ausência de uma consciência coletiva a respeito da questão julgamento, devemos cada um de nós, policiarmos nossas atitudes para que possamos fazer nossos julgamentos da melhor forma possível, sem nos deixar levar por influências alheias, assim como de manipulações midiáticas que em muito distorcem a realidade. Já nos é incomodo demais saber que nossos julgamentos são sempre impregnados por elementos de nossa vida cotidiana, e que nunca estaremos livres disso, pois como seres humanos que somos, acabamos por ser passiveis de influências do meio em que vivemos sobre nossas atitudes, seja direta ou indiretamente.

By: Rivaldo Yagi