quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A concepção de sujeito

Quantas vezes você já se referiu a alguém como sujeito? Não poucas, não é verdade. Pois bem, e dentre todas as vezes que fez referência a tais pessoas como sujeito, perguntou-se qual o sentido de tal palavra? Creio que nunca não é? Mais quanto a isso fique tranqüilo, a maioria das pessoas não o faz.

Quando falamos em sujeito na tradução literal, remetemos a algo ou alguém que está à disposição, acessível, aberto a qualquer que seja o propósito. O que faz com que muitas pessoas conceituem sujeito como um ser inferior, que tem como único objetivo de vida servir aos outros e/ou serem pessoas manipuláveis, já que a palavra sujeito também é sinônimo de sugestão, ou seja, parte do principio de que as pessoas são sugestionáveis, e que devem aceitar a verdade alheia como a única existente sem direito a questionamento. O que acaba por ser característico de muitas dessas pessoas, que aceitam essa condição de vida, acatando tudo o que lhes é sugerido por terceiros, seja relacionado a credo, raça ou condição social.

E essa concepção de sujeito vem ganhando mais espaço a cada dia que passa, pois a cada dia surge uma nova moda, uma nova tendência, uma nova crença, novos ideais plantados na mente de todos como algo evolutivo, mas que na verdade é retroativo, já que não existe avanço onde não a liberdade de pensamento, o que nos dias atuais é bem raro, pois não é conveniente para as pessoas que detêm o poder influenciar o restante das pessoas a racionalizar, a formar suas próprias ideologias e conceitos a respeito da sociedade em que vivem.

Por fim se faz necessário salientar, que apesar dos conceitos acima descritos a partir da palavra sujeito e seu significado para algumas pessoas, se faz necessário lembrar que nem sempre as pessoas que lhe abordam com tal palavra têm a intenção de diminuí-lo, muitas vezes a própria pessoa nem de se dá conta do conteúdo subliminar existente na maioria das palavras que pronuncia.


By: Rivaldo Yagi

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Raciocinar e racionalizar

Como seres humanos que somos e dotados de faculdades mentais que nos diferenciam das outras espécies, temos o dom de poder utilizar estas duas vertentes de comportamento, que são indispensáveis uma a outra.

Todo ser humano é capaz de raciocinar, e o faz infinitas vezes durante o dia, pois precisa de tal faculdade para que tenha noção do que vivencia. Concebendo raciocínio como capacidade de interpretar informações adquiridas anteriormente e processa-las para que compreendamos o significado de fenômenos vivenciados, chegasse à problemática da lógica, digo problemática por se tratar de um evento psíquico responsável por encontrar sentido para determinada informação, que nada mais é que o resultado do eventual raciocínio.

Assim que descobrimos a lógica, passamos para um estágio mais avançado, que só se faz possível após encontrarmos a lógica de tal questão. A este estágio damos o nome de razão, pois racionalizar só é possível após a compreensão do evento ocorrido, ou seja, só podemos racionalizar sobre algo que já entendemos, que já compreendemos a lógica, e daí em diante só nos restará descobrir se tal evento é interessante e se vale à pena investir em sua continuidade, pois se faz necessário lembrar que racionalizar nada mais é que mensurar as informações adquiridas após o raciocínio, e a decisão de praticá-las ou não.

Sendo assim, chegamos à conclusão que raciocinar e racionalizar são fenômenos psíquicos complementares, pois um depende do outro para existir, e se fazem necessários a qualquer ser da raça humana.

By: Rivaldo Yagi

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cobiça x Ambição

Costumeiramente vemos as pessoas confundirem o significado das palavras cobiça e ambição, principalmente no que remete a ambição, utilizam muitas vezes tal palavra de maneira errônea, acabando por estigmatizar a palavra ambição como sinônimo de cobiça, o que é um equivoco, pois ter ambição se faz necessário para todos nós, já que um individuo sem ambição é um peso morto na existência.

Se pararmos para pensar e analisarmos o conceito da palavra cobiça, que inclusive usualmente é concebida como um dos sete pecados capitais, descobriremos que a mesma tem pouco a ver com ambição, já que em se tratando de cobiça o individuo busca fazer tudo em seu próprio beneficio, doa em quem doer, seja qual for o preço a ser pago. Entretanto em se falando de ambição, que ao contrario do que se concebe não é um sentimento destrutivo, pois nos serve de agente motivador no intuito de nos fazer alcançar nossos objetivos e a excelência em um determinado segmento, seja ele privado e/ou social.

Pessoas que não possuem ambição em suas vidas são como flores envoltas por rochedos, ou seja, tem pouca ou sequer alguma expectativa de vida, acabando por tornarem-se indivíduos invisíveis socialmente, pois em nada agregaram de valor a sociedade, apenas farão parte das estatísticas, seres vazios, sem perspectivas de êxito em qualquer segmento, adeptos da mesmice, do comodismo, absolutamente nulos.

Portanto sabendo diferenciar o sentido pleno de tais vertentes, poderemos tirar um peso das costas, pois saberemos que o fato de sermos ambiciosos não nos tirará do rumo certo, não nos depreciará em relação ao restante do mundo, pois ser ambicioso se faz necessário na vida de todos, pois todos querem prosperar, e só o conseguirem se tiverem coragem de ousar e dar sua cara a bater, claro que tudo isso com ética e sabendo respeitar o espaço do outro, já que pessoas competentes sempre encontram seu lugar ao sol.


By: Rivaldo Yagi

E se...

E se tudo mudar quando eu acordar
E se meu mundo começar a desabar
Será que você ficará?
Será?
E se eu descobrir que você é a maior parte de mim
O que você dirá, como irá reagir
Me abraçará, afagará ou apenas irá fugir
Fugir de si mesma e do que sente por mim
E se tudo não passar de sonho ruim
Sei que você estará ali
Me observando, me esperando despertar
Para só então sorrir
E com aquele brilho no olhar me dizer
-Você não imagina o quanto eu amo você!

By: Rivaldo Yagi