Quem não se lembra da famosa fabula infantil João e Maria? Acho que todos já ouviram essa historinha, mais se não ouviram a história, pelo menos já ouviram falar dela. O que muitos de nós não nos demos conta, é que além de ser uma ótima distração para as crianças, também pode nos ajudar a superar alguns paradoxos, alguns problemas do cotidiano. Não entenderam nada até agora não é? Tudo bem tentarei explicar!
Como João e Maria, por vezes nos vemos perdidos, desorientados, sem a mínima noção de onde estamos, e por que estamos em determinada situação. Nossa migalha, aquelas que deixamos para demarcar o caminho de volta, foram devoradas pelos pássaros da miséria psíquica, ou seja, nossos temores, preconceitos, e até soberba. Estamos perdidos, não literalmente é claro! Mais sim ideologicamente, perdemos o contato direto com nós mesmos, deixamos de acreditar em nós para acreditar no que nos dizem, nos tornamos seres completamente influenciáveis, marionetes de carne e osso.
Perdidos em nossa floresta mental, sem noção nenhuma do caminho de volta ao lar, ou seja, nosso próprio “Eu”, em nossa incessante busca ao caminho que nos devolverá a razão, que fará com que nos reencontremos, acabamos encontrando coisas que nos parecem boas, que aparentemente nos faz retomar o caminho certo, mais no fundo é só ilusão, nada mais nada menos que a Bruxa que nos aprisionou em sua casa e está nos alimentando, nos tentando “engordar”, usando para isso sentimentos desagradáveis, como a vingança, a culpa, a inveja, e tantos outros sentimentos que nos afastam cada vez mais do nosso verdadeiro “Eu”.
Como João e Maria, podemos e devemos fugir de tudo isso, usando de nossa astucia e inteligência para vencer a Bruxa dos maus sentimentos, e assim conseguir encontrar o caminho de volta ao nosso próprio ser, voltando a acreditar na vida, nas pessoas, no futuro, sem se preocuparmos com o tempo que passamos perdidos, mais sim com o que teremos dali em diante, nunca nos esquecendo que “não é possível voltar atrás e criar um novo começo, mais que podemos recomeçar a qualquer momento e criar um novo fim”.
By: Rivaldo Yagi
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