Esta pequena frase proferida pelo filósofo grego Sócrates, de curta só tem o tamanho mesmo, pois o significado é imenso, abrangente, de uma profundidade impar. Já que lutamos diariamente para conhecer as pessoas que nos rodeiam, tentamos compreender seus modos de agir, e muitas vezes até as julgamos por certas atitudes tomadas. Porém muitos ainda não têm conhecimento de si próprios, e não sabendo quem são, ainda procuram por sua verdadeira identidade, e em diversos casos nunca a encontrarão, simplesmente por estarem procurando no lugar errado, esquecem-se que cada ser humano é único e que o melhor pra si, nem sempre é o melhor para o próximo e vice-versa.
A partir do momento que começamos olhar para nós mesmos, a caminhar por nossas próprias pernas, e a prestar atenção no que nos faz feliz realmente, estaremos então chegando próximos ao autoconhecimento, daí em diante, teremos idéia do quão difícil é entender as pessoas, já que a grande maioria delas também não se entende, ainda não sabe realmente quem é. Para que possamos saber realmente quem somos, ou seja, nos auto conhecer, é necessário se desprender da opinião alheia, agir somente por nossa consciência, fazer só o que acharmos cabível, sem nos deixar influenciar por quem quer que seja, é preciso saber admitir suas falhas e ter humildade suficiente para corrigi-las, pois ninguém é infalível, nem dono da verdade, somos todos seres humanos, e entre humanos não a perfeição.
Sabido disso, podemos chegar à conclusão que conhecer a nós mesmos é muito mais complicado que parece, pois somos seres influenciáveis, seja consciente ou inconscientemente, estamos sempre dando mais importância ao que querem que sejamos, do que ao que realmente queremos ser, alguns por falta de personalidade, outros por falta de vontade, comodismo, passam a vida toda acreditando em algo que lhe foi apresentado como verdade absoluta, que formular sua própria opinião sobre os fatos, transformando-se assim em meros espectadores da vida, pois passaram toda a existência fugindo dos porquês, enquanto os pensantes, reforçavam ainda mais outra grande máxima Socrática, “Só sei que nada sei”.
By: Rivaldo Yagi
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