Reza a lenda que vivemos em um País livre, que temos direitos iguais e que cada um é responsável por suas próprias atitudes, que pode ir e vir, emitir suas opiniões e agir da maneira que bem entender, desde que não infrinja alguma lei ou invada o espaço alheio. Seria ótimo se isso fosse verdade, se realmente tivéssemos nossos direitos respeitados, se pudéssemos normalmente assumir quem somos e ter a certeza de que não seriamos julgados por isso. Que bom seria se todos respeitassem realmente a maneira de ser de cada um, que aceitassem uns aos outros como são, sem qualquer tipo recriminação a respeito do seu modo de agir.
Contudo isso não acontece, e de uns tempos para cá a forma mais evidente de desrespeito ao próximo e aos seus direitos é a Homofobia, ou seja, a abominação por parte da sociedade às pessoas que tem atração sexual por indivíduos do mesmo sexo. Não que os casos de discriminação racial e as demais tenham desaparecido, mas sim que assumem hoje um caráter de segundo plano frente ao que acontece com os homossexuais, que estão sendo perseguidos como se fossem aberrações da natureza, seres indignos de respeito somente por não seguirem uma conduta considerada pela sociedade em geral como aceitável.
Que direito temos de julgar os homossexuais, em que somos melhores do que eles, qual a vantagem da não aceitação de sua opção sexual, se alguém souber explique, pois nossa sociedade precisa desta resposta. Ou será que já temos esta resposta? Sim, felizmente já temos esta resposta, só falta alguns hipócritas e pseudo-moralistas, aceitarem esta realidade. Não somo melhores e nem piores que os homossexuais, somos iguais, tanto em direitos, quanto em deveres, todos nascemos da mesma forma, nos desenvolvemos da mesma maneira, e neste processo descobrimos nossa sexualidade, e assim passamos a saber se o que nos atrai é um ser do sexo oposto ou não. E em descobrindo isto, alguns assumem, outros escondem, mais mesmo assim todos têm as mesmas condições, todos são cidadãos e devem ser respeitados por isso.
Precisamos dar um basta, acabar com toda a forma de preconceito existente, mostrar que não é só de avanços tecnológicos que a sociedade necessita, mas sim de uma maior conscientização, dar direitos iguais aos iguais, utilizar um único peso, pois existe uma única medida, ensinar as novas gerações que diferenças existem para serem conciliadas e não exaltadas, que mais importante que o sexo, a cor, a religião, a classe social, ou o que mais possa servir de fator discriminatório, é o caráter, a hombridade de cada ser humano, que como tudo no universo tem um ciclo, que cedo ou tarde findará, mais que enquanto existir deve ser respeitado, e receber as mesmas oportunidades de vencer, pois se isso vier a acontecer descobriremos realmente o que é SER HUMANO!
By: Rivaldo Yagi
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