Igualdade? Não, no máximo semelhanças!

Se existe algo preocupante acontecendo de alguns anos para cá, muito disso tem a ver com a distorção dos preceitos que dizem respeito ao feminismo, movimento que nasceu para garantir direitos a Mulheres de todo mundo, mas infelizmente tal movimento acabou gerando uma espécie de insatisfação eterna por parte das mesmas, que cada vez mais metem os pés pelas mãos em suas decisões, exigem os direitos, mas não querem arcar com os deveres, isso quando não assumem comportamentos masculinos e logo depois reclamam que os homens não têm mais iniciativa, o que acontece única e exclusivamente por sentirem-se acuados pela autonomia ofensiva demonstrada por ela, ou seja, a feminismo se tornou o machismo de saias, durante tanto tempo criticaram ferrenhamente o machismo, e hoje estão repetindo os mesmo erros.

Pode existir quem tenha dúvidas sobre os fatos explanados acima, então vamos fazer uma rápida retrospectiva dos fatos, começando provavelmente de onde tudo começou. A mulher decidiu que queria escolher seu companheiro, lutou e conseguiu esta “liberdade”, logo depois se deu conta de que poderia fazer uma má escolha e não gostaria de viver o resto de seus dias com alguém que não a respeitasse, então iniciou um novo movimento, dessa vez pelo divórcio, e conseguiram. Com isso pensou-se que estariam satisfeitas, ledo engano, pois agora reivindicaram o direito a trabalhar fora, competir com o homem no mercado de trabalho, até aqui tudo certo, todas estas conquistas são extremamente justas, contudo a questão primordial diz respeito à batalha de Egos, uma luta completamente infundada buscando demonstrar uma superioridade que penda para algum dos lados, algo que não existe, cada qual têm, e deve ter mesmo, suas peculiaridades, ou seja, a grande “verdade” é que entre homens e mulheres, e para que cada qual exista de forma harmônica se faz necessário admitir que nunca existirão direitos iguais, mas sim semelhantes, onde o homem assume suas responsabilidades de homem, a mulher da mesma forma às suas de mulher, e ambos respeitam os espaços um do outro. Em relação à idéia de semelhança, isso se refere ao fato de homens e mulheres serem diferentes tanto fisiológica quanto intelectualmente, à medida que a mulher é mais organizada e detalhista, o homem é mais prático e objetivo, fora a diferença de potencial físico entre ambos, ou seja, não há como atribuir pesos iguais a fatores diferentes, pois cada qual tem sua singularidade, assim como seu espaço na sociedade.

Talvez o ponto de discórdia entre ambos, em se considerando a sociedade capitalista em que vivemos, diga respeito ao lado financeiro, onde no mercado de trabalho as mulheres ainda consideram a diferença salarial entre os sexos uma tendência machista, porém se olharmos por outro ângulo veremos que essa diferença nada mais é que uma questão de estabilidade, explico, enquanto o homem saudável tem condições de trabalhar todos os dias do ano, as mulheres por vezes precisam se ausentar de suas atividades profissionais, seja por uma eventual gravidez ou por qualquer outro motivo extraordinário.

Ainda se não bastasse toda essa guerra em prol de direitos iguais aos diferentes, presenciamos algo que deve fazer as idealistas do movimento feminista se revirarem em seus túmulos, ou se ainda estiverem vivas, envergonharem-se do monstro que ajudaram a criar, onde as mulheres dos dias de hoje, em sua maioria, estão reproduzindo os comportamentos masculinos que em outrora tanto condenaram e que serviu como propulsor para a criação do movimento feminista, que em essência buscava apenas “libertar” as mulheres do “cárcere privado” imposto pela sociedade. Confundiram a liberdade que conquistaram, com libertinagem, e como conseqüência estão destruindo tudo o que foi conquistado, e o mais curioso de tudo isso é que ao fim de tudo elas ainda sonham com o príncipe encantado, e com o andar da carruagem é bem provável que morram sonhando, pois elas mesmas os colocaram em extinção.

By: Rivaldo Yagi