Vivemos em uma sociedade, e isso é sabido por todos ou pelo
menos deveria ser, temos direitos e deveres, e estes nos servem de agentes
norteadores de nossas condutas, também temos a sorte de ter respeitada nossa
liberdade de expressão, o que não faz parte da realidade de todas as pessoas
deste mundo, por este motivo deveríamos refletir sobre a forma como a utilizamos.
Existe uma máxima que diz que o direito de um termina onde
começa o do outro, mas na realidade isso é algo nada usual, talvez até por um
problema recorrente da espécie humana, que é o pré-julgar, o percursor do
famigerado e ainda muito disseminado preconceito, onde as pessoas criam imagens
sobre as outras por meio da forma como veem o mundo, se é que essas imagens
foram criadas por elas mesmas, ou como acontece corriqueiramente, foram
impressas nelas pela mídia ou cultura onde estão inseridas. Com isso chegamos
ao ponto central da questão, será que devemos mesmo falar tudo o que queremos? Pois
bem, se a nossa resposta for sim, devemos estar preparados para ouvir o que não
gostaríamos como resposta, mas se nossa resposta for não, teremos um pouco mais
de trabalho, pois certamente precisaremos engolir algumas coisas a seco, o que
não é de todo mal, pois em muitas das vezes o silêncio é a melhor resposta,
mesmo porque as pessoas “falastronas” nunca aceitam bem a resposta sobre o que
disseram e devolvem esta resposta falando uma besteira ainda maior.
O que poucos parecem saber é que o que alimenta o ego das
pessoas “falastronas” é a repercussão do que elas disseram, caso não exista
resposta ou repercussão, elas param de falar, mas como evitar respostas e
repercussão dessas pessoas na era da informação, e em uma sociedade onde o
divertido é ver o mal do outro? Com toda certeza é muito complicado, diria até
praticamente impossível.
Desta forma, o mais sensato a se fazer é deixar que falem,
dar de ombros para o que foi dito, independente da repercussão e seguir o seu
caminho, pois uma hora ou outra os “falastrões cansam, ou até mesmo, morrem
engasgados com a própria língua.
By: Rivaldo Yagi
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