Algumas folhas, alguns lápis, um local calmo e sereno, e claro muito de seus sentimentos, era tudo que ele necessitava para criar suas obras, às vezes escrevia, em outras desenhava, a única certeza que tinha era de que o resultado seria a reprodução plena do que estava sentindo. Quando escrevia era um pouco mais fácil decifrar seus sentimentos e pensamentos neste determinado dia, mesmo que por vezes seus textos fossem densos praticamente indecifráveis para quem não o conhecia, não vivia sua rotina, e nem sabia de sua necessidade de estar só por alguns momentos. Já seus desenhos que também eram praticamente indecifráveis à olhos estranhos, pelo menos lhes davam uma dica do que se passava com ela, pois para cada sentimento e/ou pensamento existia um traçado diferente, e também variância nas tonalidades das cores utilizadas, algo que variava de um infinito de cores, até a escala de cinza, onde era mais comum encontrá-lo, ninguém sabe ao certo porque, poucos atreveram-se a perguntar, mas com o tempo todos aprenderam que ao fim de tudo cada uma de suas obras era a representação exata de onde ele pensava estar em seus momentos consigo mesmo.
By: Rivaldo Yagi
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