A Popularização da Internet e o surgimento das Redes Sociais, que deveria servir para conscientizar, auxiliar na educação e proporcionar uma maior facilidade de comunicação com as pessoas as quais não temos um convívio diário, acabaram tomando um rumo diferente do esperado, já que as pessoas se tornaram reféns destas “facilidades” da vida moderna, e a utilizam de forma desordenada e quase compulsiva. Não raro encontrar pessoas tuitando a todo o momento, cutucando, curtindo ou comentando atualizações de seus contatos instantaneamente no Facebook. E para que se façam tudo isso com agilidade as pessoas costumam abreviar palavras, criar novos símbolos e códigos, que podem tornar incompreensível para algumas pessoas o teor da mensagem.
Entretanto o mais preocupante, é que as pessoas que fazem uso desse artifício para agilidade na postagem das mensagens são em sua maioria estudantes de nível escolar, onde se dá o aprendizado da escrita e da leitura, ambas muito prejudicadas pelo surgimento deste novo método de comunicação escrita, apelidado de Internetês, que acaba por limitar as capacidades de leitura, escrita, interpretação e reflexão sobre o que foi descrito em texto.
Outro grave problema acarretado pelo fácil acesso a Internet na Educação Escolar diz respeito aos trabalhos de pesquisa, pois com a facilidade de encontrar algo sobre o tema do trabalho na internet por meio dos sites de busca, muitos nem lêem o que estão copiando, já que apenas têm o trabalho selecionar o assunto na página da internet, utilizando os famosos Ctrl+C e Ctrl+V, e após formatar em qualquer editor de texto de um computador. Algo muito diferente do que acontecia a cerca de uma década atrás, onde as pesquisas eram feitas em livros e os trabalhos manuscritos, que além da aprendizagem do conteúdo pesquisado, com a leitura e a reprodução por escrito, fazia com que o estudante aprendesse também a grafia correta das palavras e a colocação correta da pontuação em seus textos.
Trocando em miúdos, o que se pode concluir, é que a popularização da Informática, acabou por criar uma geração de estudantes relapsos, com escrita displicente e com vocabulário limitado, ou até mesmo permeado por palavras pronunciadas erroneamente. Logo, precisamos mudar algo na maneira como educamos nossas crianças, não só na escola, jogando a responsabilidade sobre os professores, mas sim partindo de casa, com um maior comprometimento dos pais na formação de seus filhos, incentivando a leitura de livros, e a escrita correta, pois disso dependerá nosso futuro, já que é dessa juventude que nosso País será feito em um futuro não tão distante.
By: Rivaldo Yagi
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