quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Verdades

Às vezes buscamos explicações para coisas inexplicáveis, queremos por toda força colocar fatos em situações absolutamente simples de serem compreendidas, e tudo isso por um único motivo, sempre nos negamos a aceitar verdades diferentes das nossas, não procuramos nem mesmo ouvir as demais verdades, tudo por que acreditamos em verdades “limpas”, de preferência e sem qualquer margem para contestação, consideramos que seja a nossa.
By: Rivaldo Yagi

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A “Moda” do Politicamente Correto

Não existe nos dias de hoje expressão mais utilizada do que o tal do Politicamente correto. Tudo é motivo para recriminações, processos e em última instância, agressões. Claro que algumas vezes, todos nós passamos um pouco do limite, fazemos brincadeiras e/ou piadas de mau gosto sem ao menos pensarmos nas conseqüências, somos repreendidos por isso, pedimos desculpas a e vida segue, uma piada mal colocada ou uma brincadeira sem graça não deveriam ser levados tão a sério, pois como o próprio nome diz, são apenas brincadeiras, e não havendo prejuízo material, moral ou financeiro, tudo deveria ser relevado e resolvido com um sincero pedido de desculpas.
O Problema é que a sociedade está sofrendo de uma Síndrome de Frescurite Aguda, ninguém tem mais direito de expressar sua opinião, sem antes pensam no problema que pode arranjar, ninguém pode fazer uso de humor negro e/ou sarcasmo, hoje tudo é preconceito, racismo e não se enquadrando nas opções anteriores é caracterizado como Bullying.
Muita gente cresceu sobre a alcunha de um apelido de infância, ganho em sua própria casa ou na escola dado pelos coleguinhas de classe, e nenhum deles morreu por conta disso, existem até cidades do interior de nosso País, em que ninguém se conhece pelo nome de registro, todos tratam uns aos outros por apelidos, existindo até os apelidos de família, onde todos os membros da família ficam conhecidos pelo mesmo.
Deve-se sim tomar cuidado com os exageros e a violência conseqüente destes, uma coisa é fazer piada sobre uma característica singular de alguém, outra é levar isso para o lado da violência física ou psíquica, estas sim podem tomar proporções catastróficas, é praticamente impossível fazer com que as pessoas parem de fazer piadas, brincadeiras de mau gosto e que apelidem umas as outras, mas em contrapartida, pode-se conscientizá-las dos limites a serem respeitados, e também ninguém é ignorante ao ponto de não notar quando algo é dito ou feito de forma pejorativa.
Quando se age de maneira pejorativa, se está visando agredir algo ou alguém, e isto deve ser combatido severamente, entretanto se esta atitude não passa de uma “tirada” despretensiosa, deve-se deixar pra lá, todos brincamos e fazemos piadas, e em muitas das vezes nos irritamos quando assumimos a posição de alvo, já que ninguém gosta de ser a piada.
É preciso também parar com esse falso moralismo, essa busca desenfreada por uma pseudo justiça que nunca contenta o “agredido”, mas que pode destruir a vida do “agressor”. Muitas das maiores piadas, já se tornaram expressões lingüísticas, ou seja, fazem parte da cultura de um povo e dentre elas estão as denominadas “agressivas”, como por exemplo, afirmar que toda loura é burra, como se a tonalidade das madeixas de uma mulher determinasse seu QI ou dizer que serviço mau feito não é coisa de Branco, os “ofendidos de plantão” já associam esta segunda expressão a etnia de cor Negra, neste caso, de quem é realmente o preconceito?
Para finalizar, é importante deixar claro que qualquer tipo de preconceito deve ser condenado, assim como todo tipo de violência deve ser extinta, pois como diz o ditado, ”ao fim do jogo, o Rei e o Peão vão para a mesma caixa”, ninguém é melhor que ninguém, somos diferentes uns dos outros, e precisamos aprender de uma vez por todas a respeitar essas diferenças.

By: Rivaldo Yagi

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Metamorfose Amor

“Quando seus olhos fitam os meus, nada mais importa, nem mesmo me atinge, pois ser visto por você é minha maior proteção, seus braços e abraços me servem de casulo, onde hiberno vez ou outra, e como conseqüência vem àquela metamorfose, a qual batizaram de AMOR!”

By: Rivaldo Yagi

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Não, não lhe permitirei chorar...

...A não ser que tuas lágrimas venham acompanhadas de um belo sorriso, que mesmo na ausência das palavras demonstre que nada foi em vão, e que cada mínimo e sutil momento valeu a pena, fazendo com que toda a saudade que estas lembranças lhe trazem, transbordem abundantemente pelos cantinhos de teus lindos e meigos olhos...

By: Rivaldo Yagi