segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Descobri que procurava...



Descobri que procurava o que ninguém queria que eu encontrasse, vasculhei a casa toda, todos os cômodos, caixas, gavetas, procurei por fundos falsos, mas nada encontrei por ali, o que quer que seja eles consideravam ter escondido muito bem, pois estavam suficientemente convencidos que minha busca seria em vão, e por muito pouco não estavam certos, muito pouco mesmo, entretanto, não contavam com a minha determinação, fiz o que eles pensavam que nunca teria coragem de fazer, pois confiavam que o medo me faria desistir, mas não, eu não desisti , parti sem olhar para trás, mergulhei o mais fundo que pude em mim, já que era o único lugar onde não havia procurado, e quanto mais descia mais atônitos eles ficavam, berravam desesperadamente para que eu voltasse, mas estava decidido, eu encontraria o que nem mesmo sabia que procurava e muito menos que se encontrava dentro de mim.

Por fim voltei, e eles encontravam-se petrificados, seus lábios tremiam, seus olhos estavam vidrados, não acreditavam no que estava acontecendo, viram seus castelos de mentiras ruir, e dos escombros uma silhueta irreconhecível aproximar-se lentamente, com passadas firmes e olhar fixo no horizonte, foi então que perceberam que eu havia conseguido, eu encontrara o que desde sempre procurara sem saber ao certo o que, pois sabia que teria certeza do que era assim que avistasse, e tive, e vi e então percebi, que antes de tudo eu não era nada, não existia, simplesmente porque não era eu, já que por todos esses anos não passava de um espectro do que poderia vir a ser, mas nunca seria se não me encontrasse e não trouxesse comigo a minha própria verdade.

By: Rivaldo Yagi

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Atestado de Burrice



Cada dia que passa fico ainda mais perplexo com a ignorância de uma fatia de nossa sociedade, pessoas que são levadas a participar de atos bárbaros por outros que não podem ser definidos senão pela alcunha de delinquentes, que se utilizam do pretexto do protesto para cometer crimes e atos de vandalismo, meros oportunistas que se aproveitam da fraqueza alheia, que bloqueiam a inteligência destes, que não percebem que ao depredarem e/ou destruírem o patrimônio público e até mesmo o privado, estarão lesando a eles próprios, pois todo patrimônio público é construído ou adquirido com o dinheiro dos impostos que pagamos, ou seja, se você põe fogo em um ônibus, além de reduzir a frota de imediato, ainda estará oferecendo a oportunidade para que seja adquirido um novo veículo que provavelmente será superfaturado, de maneira semelhante acontece com o patrimônio privado, se você destrói, o concerto será embutido no valor do produto fornecido por tal empreendimento, já que os mesmo terão que tirar tal prejuízo de algum lugar e ainda continuar cobrando de nós consumidores o imposto que como todos nós deve pagar ao governo.
Portanto não assine um atestado de burrice, se quiser protestar o faça de maneira civilizada, sem violência ou dano ao patrimônio público ou de terceiro, pois no final das contas em ambos os casos quem paga a conta somos nós contribuintes.

By: Rivaldo Yagi

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Dito pelo não dito



“Existe uma linha tênue entre o que você diz e o que os outros entendem, portanto seja claro em suas palavras, para que não seja necessário repeti-las ou até mesmo explicar seu sentido, pois ao contrário do que diz o ditado, você é não somente é responsável pelo que diz como também pelo que os outros entendem”.

By: Rivaldo Yagi

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Sobre recomeçar...



Dizem que todo novo ano é um recomeço, mas recomeçar na realidade independe de datas, pois recomeçar é vontade própria e acontece somente quando se quer realmente mudar e recomeçar, a entrada de um novo ano nada mais é que um momento de reflexão e motivação, entretanto nada mudará se não houver vontade de recomeçar!

Feliz 2014 a todos os amigos e seguidores do Blog!

By: Rivaldo Yagi