sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ju$tiça


Não há nada que se diga, nenhuma atitude tomada será o bastante para compensar a dor de ver um ente querido deixar este mundo, não importa a causa da morte, se foi por doença, acidente ou mal súbito, entretanto, quando a causa é a violência, a revolta é o sentimento mais presente, mas o que poucos se dão conta é que a revolta cega, acaba com a capacidade de raciocínio das pessoas, e estas só pensar em vingança, antes mesmo de falar em Justiça. E por que isso acontece? Talvez por que a justiça não é tão justa assim. A justiça nos dias de hoje é condicionada Monetariamente, ou seja, quem tem como pagar por “liberdade” fica livre, mas quem não tem essa possibilidade, mesmo não sendo o verdadeiro culpado, vai acabar pagando a conta.

Não são poucos os casos de absolvições e também condenações injustas que vemos por aí, mas nesta conta aparece uma realidade indigesta, quanto mais condições financeiras se têm, maior é a impunidade, haja vista que nunca se absolveu um pobre pego em flagrante em situação de crime, já os mais abastados, se não conseguem a absolvição, pelo menos conseguem adiar ao máximo o cumprimento da sentença, por meio de recursos atrás de recursos, e isso sem falar nas manobras muitas vezes praticadas por seus Advogados corruptos, que ganham muito bem para deixar seu cliente em liberdade, e não existem limites para isso, muitas vezes utilizam-se de artimanhas absurdas, mas que acabam funcionando por causa das brechas presentes nas leis que nos regem.

Desta forma podemos chegar à seguinte reflexão, será que um dia isso mudará? Será que um dia veremos todos os culpados pagando por seus crimes, independente de sua condição financeira? Hoje está realidade parece distante, pois o capitalismo conseguiu colocar preço em tudo, até mesmo no senso de justiça.

By: Rivaldo Yagi 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Desculpas!?



“Se despendestes o tempo que gastas em desculpar-se com atitudes e ações, talvez não perdesse tanto tempo se desculpando”.

By: Rivaldo Yagi

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Surtalidade


Era uma espécie de sorriso sádico, aqueles de canto de boca, soando a deboche e uma pequena dose de ironia refletida em seu olhar, mas nada lhe deixava tão assustador quanto a freqüência de sua respiração, um tanto ofegante, arrítmica, algo parecido com um ataque asmático, entretanto não o era, pois se tratava de um surto inacreditável de realidade, algo que ele nunca houvera experimentado, apesar crer que sim.

By: Rivaldo Yagi

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Escuro...


As luzes se apagam, o breu toma conta do ambiente, entretanto o que amedronta não é o escuro, mas sim os sons que apesar de familiares tornam-se assustadores, qualquer gota d’água ressoa como uma bomba atômica sobre o ser fóbico, até o ranger das portas lhe faz acreditar que não está sozinho, contudo cada estímulo aparentemente aterrorizante não passa de uma armadilha de seu subconsciente, que deflagra seu instinto de sobrevivência, e este vez ou outra lhe confunde, fazendo com que acredites no que inexiste.

By: Rivaldo Yagi