sexta-feira, 31 de julho de 2009

Solidão Acompanhada



Solidão, um sentimento que teoricamente deveria assolar somente pessoas sós, isoladas do restante do mundo, mais está cada vez mais presente na vida de pessoas, que apesar de estarem envolvidas em um circulo social, não conseguem ver-se amparadas pelos os que a rodeiam.
Ser só nos dias de hoje, não está condicionado ao fato de a pessoa estar isolada dos demais, mais sim ao fato de não sentir-se parte integrante do grupo. E isso pode acontecer por vários fatores. Alguns deles bem fáceis de identificar, como é o caso do preconceito, muitas pessoas sentem-se diminuídas pelo simples fato de serem estéticamente feias, pobres ou por possuírem alguma deficiência física. Existem também casos mais complexos, onde a pessoa possui transtornos psicológicos ou apenas por ter sofrido algum tipo de desilusão proveniente deste grupo. E levando em conta essas circunstâncias, podemos chegar à conclusão que a solidão não faz parte apenas da vida de um grupo isolado de seres, e sim a uma grande fatia da sociedade, que muitas vezes abre mão, das coisas simples da vida, para alcançar status, renome, poder, fortuna e talvez respeito. Digo talvez no quesito respeito, pois um ser que não respeita a si próprio, nunca vai conquistar o respeito de terceiros.
É possível sim, nos sentirmos só mesmo estando rodeados de pessoas, pois muitas vezes somos incompreendidos em nossos sentimentos e atitudes, recriminados em nossas ideologias, rejeitados mesmo que inconscientemente pelos demais, que também provavelmente se escondem atrás de suas solidões acompanhadas. Mascarando seus sentimentos e vivendo em uma felicidade artificial, que só se torna possível através do uso de drogas licitas ou ilícitas, que como efeito colateral nos leva a saúde psicológica, nos tornando pessoas depressivas e fóbicas.
E esses medos, acabam por bloquear nossa capacidade de acreditar em nós mesmos, destroem nossa autoconfiança e nosso senso sociabilidade, tornando-nos então pessoas infelizes e frustradas.


“Não devemos levar em conta quantas vezes nos sentimos sós, e sim quantas vezes tivemos forças para voltar ao mundo exterior”

By: Rivaldo Yagi

terça-feira, 28 de julho de 2009

Ser frio aquece sua alma, e a frieza dos seus atos lhe devolvem a razão

Todo ser humano tem duas maneiras básicas para agir, a razão e a emoção, algo meio Freudiano, mas basicamente é isso. Agimos mais pela emoção do que pela razão, mesmo que de forma inconsciente, estamos sempre colocando o sentimento em primeiro plano. Muitas vezes pensamos de uma maneira e agimos de outra, e isso se deve única e exclusivamente as nossas emoções.
Ser racional não quer dizer necessariamente que você não tem sentimentos, você pode agir racionalmente e ainda esboçar emoções. A frieza com que agimos por vezes serve como um escudo, uma defesa, algo que proteja nossos pontos fracos, e que cause a impressão aos demais que não possuímos fraquezas, que somos pedras de gelo, frios e calculistas. Mas a realidade é outra, todos temos emoções, inseguranças, temores e algumas incertezas. Portanto, ser frio aquece sua alma, isso parece contraditório, mas não é, muitos devem pensar que se algo é frio, não pode aquecer, mas se esquecem que o frio é uma forma de calor. Todavia   isso tem pouca relevância, já que estamos falando de sentimentos e não de física ou química. Neste caso, a intenção dessa meia contradição é demonstrar que quando agimos racionalmente, ou seja, friamente, nos preservamos e isso nos consola, nos faz enxergar algo que a cegueira sentimental pode nos ter privado.
Qualquer pessoa, em algum momento de sua vida já se deixou cegar por suas emoções, agindo de forma precipitada, e logo depois se arrependeu do que havia feito, isso é mais normal do que se pode imaginar. Como já foi mencionado anteriormente, as nossas emoções sobressaltam sobre nosso senso critico, nossa habilidade de raciocinar, e deve ser por isso que somos tão complexos, diferentes uns dos outros. Cada um de nós reage de uma maneira distinta a um mesmo acontecimento, uns se resguardam, filtram as informações e agem de maneira sensata, enquanto outros agem impulsivamente, deixando que seus sentimentos aflorem e tomem conta da situação. Às vezes a pessoa sensata de hoje pode ser a impulsiva de amanhã, e vice e versa, tudo depende do momento que estão vivendo e da situação em que se apresenta o problema.
Assim sendo, “Ser frio aquece sua alma, e a frieza dos seus atos lhe devolvem a razão”, pois a frieza é uma qualidade que poucos têm e menos pessoas ainda sabem tirar proveito dela, já a racionalidade é parte de nós. E só deve ser trabalhada, para que assim alcancemos o equilíbrio entre os dois extremos descritos aqui.

By: Rivaldo Yagi

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Identidade perdida

Muitas vezes na vida nos perdemos de nós mesmos, deixamo-nos levar por sentimentos que no momento nos pareciam nobres, mais que na realidade nos distanciara do nosso verdadeiro eu. Que faz de nós pessoas que não somos, nos faz agir de maneira que não gostaríamos, pelo simples motivo de considerar, que aquela opção era a mais acerta no momento.
Mas certo dia, de uma hora para outra, voltamos à razão e descobrimos que estávamos cegos, tomando decisões que não considerávamos corretas e assim nos arrependemos, e tentamos recuperar nossa própria identidade. Identidade essa que nunca deveríamos ter deixado para trás, já que nós somos seres únicos e de uma originalidade impar, não deveríamos nos deixar levar por influencias alheias, e sim agir por nossos próprios ideais, traçar nosso próprio caminho, sem deixar que escolhessem por nós.
Mais o que mais preocupa, é quando não nos damos conta disso a tempo e começamos a perder as pessoas que realmente mereciam valor, que por vezes nos tiraram do fundo do poço, mais que quando estamos numa boa, são deixados de lado, esquecidos, largados em algum lugar do passado. Eis que um dia nosso castelo volta a desabar, nos sentimos sós, abandonados, e já não temos mais aquelas pessoas para nos erguer, então percebemos que fomos injustos, que não pensamos por nossas próprias cabeças e acabamos por perder as pessoas que sempre nos deram a mão, mais que não estão mais ali para nos resgatar.
Nunca nos esqueçamos dos nossos amigos, são eles que vão segurar a barra quando estivermos perdidos de nós mesmos, e precisarmos de ajuda para nos reencontrarmos.


by: Rivaldo yagi

sábado, 18 de julho de 2009

Não procure em mim o que não encontra em você!

Muitas vezes procuramos nas pessoas coisas que não encontramos em nós mesmos. Mas como podemos encontrar em alguém algo que não sabemos exatamente como é, algo que nunca sentimos, que só sabemos que existe, mas não faz parte de nós.

Como podemos dizer que o que nos completa está em outra pessoa sem saber realmente o que é? Isso é impossível! Para podermos encontrar algo, temos que realmente saber o que estamos procurando, sabermos exatamente o que é. Ninguém pode ser feliz com outra pessoa se não for feliz com si próprio, ninguém pode amar outra pessoa se não amar a si primeiro.
Não ache que sua felicidade depende de outra pessoa, pois não depende, varias pessoas podem lhe fazer feliz, todas de uma maneira diferente, e isso podemos chamar de felicidade instantânea, aquela felicidade de momento, pelo simples motivo de a pessoa estar lhe dando o que você precisava e você saber exatamente que era aquilo que você queria. Não à como pedir que uma pessoa lhe dê o que nem você sabe o que é...se você que precisa não sabe realmente, imagine a pessoa de quem você espera receber.

Ninguém é dependente de ninguém, cada pessoa tem sua própria vida e deve vivê-la da melhor forma possível. Se encontrarmos alguém que some em nossas vidas tudo bem, mais se não encontrarmos, não será o fim do mundo...A vida segue, outras pessoas viram, lhe darão a tal felicidade instantânea, o prazer necessário naquele momento e depois seguirão seus caminhos. Claro que em alguns casos, a felicidade que era instantânea se torna permanente, e isso acontece porque ambos os seres sabiam o que procuravam e encontraram no outro exatamente o que queriam. Ambos se completam e seguirão suas vidas juntos dali em diante, sempre dando ao outro o que tem em demasia e recebendo o que tem em pouca quantidade. E assim é ciclo da vida, o equilíbrio entre o que temos a dar e o queremos receber é o que definirá rumo de nossas histórias.


By: Rivaldo Yagi

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Castelo de Cartas da Vida!


A vida é um enorme castelo de cartas, onde todas as cartas têm o mesmo peso, mas o determinando para deixá-lo de pé é o posicionamento de cada carta. Se fizermos com que as cartas não sobrecarreguem umas as outras, conseguiremos deixá-lo cada vez mais alto, com estruturas firmes, que suportem todo peso das cartas acima.
Devemos também escolher uma base firme para a construção do castelo, pois se a base não for firme, qualquer deslize ou movimento involuntário trará tudo abaixo. E todos sabem que recomeçar do zero é muito trabalhoso, pode demorar tanto ou até mais tempo para deixá-lo de pé novamente.
Cuidemos das bases de nosso castelo de cartas da vida, saibamos que todas as cartas têm o mesmo peso, e que a má colocação de qualquer delas será determinando no seguimento de sua construção. Façamos com que cada carta apóie a carta seguinte, sem sobrecarregá-la, para que não sejamos surpreendidos por uma queda repentina, queda essa que poderá acarretar em problemas ainda maiores. Nosso castelo, por mais que sejamos cuidadosos, vez ou outra desaba, e então ficamos nos perguntando o porquê, onde foi que cometi o erro? Que carta foi mal encaixada? Ou ainda, será que a base era realmente forte?
Aí então recomeçamos a construção, primeiro verificamos se a base está firme, depois começamos a reagrupar as cartas, desta vez com mais cuidado, certificando-nos de que não estamos colocando carga extra sobre nenhuma delas, que estamos dividindo bem o peso dessa vez, para que o castelo tenha mais estabilidade dali para sempre. Cada carta pode ser definida como as atitudes que tomamos na vida, as coisas boas e ruins que fazemos, apesar de as cartas terem o mesmo peso, as atitudes ruins sempre pesam mais, pois estas serão as cartas mal encaixadas, as mesmas que sobrecarregam as demais.
Tratemos então de pesar nossas atitudes, rever alguns conceitos, procurar não cometer mais os mesmos erros, para que nosso castelo não seja prejudicado pelas coisas ruins, que além de sobrecarregar as demais cartas, ainda deixam o crescimento do castelo limitado. Já que uma vez mal encaixadas, algumas cartas não têm mais como serem reordenadas.


By: Rivaldo Yagi

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Seu futuro pertence a você!

Um dia todos acordamos e de alguma forma estamos diferentes, algumas coisas que nos eram importantes parecem não ter mais tanto valor. Sentimos-nos diferentes, mais nem nós mesmos sabemos explicar por que, nesse dia começamos a olhar as coisas de outro modo, aprendemos que nem sempre as coisas são da forma que queríamos que fossem que a vida não é um parque de diversões e que nem todos os dias serão maravilhosos.
Começamos a ter responsabilidades, horários a cumprir, e assim nasce a rotina, rotina essa que nos faz agir quase que automaticamente, com movimentos mecânicos, limitados a um único fim. Deixamos a infância, agora estamos entrando na vida adulta, precisamos trabalhar, estudar, escolher uma profissão, ou seja, correr atrás do nosso futuro.
Futuro esse, que caberá só a nós estabelecermos o rumo, o que desejaremos fazer pro resto de nossas vidas. A maioria de nós terá que começar trabalhando em algo com o qual não se identifica, pois precisará angariar fundos para financiar os estudos, seja universitário ou apenas técnico.
Após a qualificação, precisamos ir atrás do emprego tão sonhado, aquele que sempre almejamos, o que trará nosso sustento e que exerceremos com o maior prazer, já que foi o que escolhemos.
Existem alguns profissionais que não tiveram o direito de escolher o que queriam fazer, foram influenciados de forma “negativa” por alguém, e assim se tornaram profissionais frustrados, pessoas que seguem uma profissão que não escolheram, caíram de pára-quedas naquela atividade, e não vêem estimulo nenhum em dedicar-se a ela. Acho eu, que a maioria dos erros cometidos por profissionais de determinados ramos é causado pela frustração que sentem por serem “obrigados” a exercer uma profissão que não foi escolhida por eles, não era o que idealizavam para seu futuro, então agem com indiferença em relação às responsabilidades exigidas pelo cargo. Claro que como em todo segmento a exceções, e alguns profissionais, mesmo não tendo seguido a caminho que pretendiam, acabem tomando gosto pela ocupação, e se tornem profissionais excelentes.
Portanto, antes de escolher o que iremos fazer pro resto de nossas vidas, devemos pensar bem no caminho que queremos seguir, não nos deixando levar pelo que idealizaram para nós, pois o importante é o que nós queremos realmente, já que o futuro profissional é nosso, seremos nós que iremos exercer a profissão pelo resto de nossos dias e não eles.

“Sejamos o que quisermos ser, e não o que os outros achem ser melhor para nós!”
By: Rivaldo Yagi

terça-feira, 14 de julho de 2009

Carinho de um AMIGO!


Muitas vezes Deus nos permite conviver com um Anjo em forma Humana, e tu Cristiano é o anjo que Deus colocou em meu caminho, Amigo pra vida toda!!!

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segunda-feira, 13 de julho de 2009

A cigarra e a Formiga (uma nova fabula)


Certa vez em um vilarejo bem distante havia dois insetinhos, uma Formiguinha e uma cigarra, a formiguinha era muito trabalhadora, batalhadora e perspicaz, mais tinha um defeito horrível, era muito pessimista, só pensava em tragédias, achava que nada iria dar certo, que tudo tinha que ser como era e não precisava ser mudado. Enquanto a cigarra, que também era trabalhadora e batalhadora, era constantemente bombardeada pelo pessimismo da formiguinha, apesar de crer que tudo poderia ser melhor e ter um final diferente.
A formiguinha com seu pessimismo acabava influenciando as atitudes da cigarra, e a mesma sem perceber estava sendo tão infeliz quanto a formiguinha, pois não fazia o que tinha vontade por estar constantemente sendo desencorajada pela formiguinha. A cigarra sonhava em ser grande, em ter um futuro maravilhoso, queria poder alçar vôos maiores, mais inconscientemente era puxada para baixo pela formiguinha, que sempre dizia que nada daria certo, que tinham que se contentar com o que tinham e que nunca seriam maiores e melhores do que já eram.
E isso a deixava muito triste, já que a cigarra não se contentava com sua situação e queria mudar essa história, pensava constantemente em mudar, em se distanciar um pouco da formiguinha, para que pudesse tentar e assim saber se tudo que a formiguinha falava era realmente verdade. Mais tinha pena da formiguinha, não queria o mal dela, só precisa se sentir um pouco mais encorajada, que a formiguinha a apoiasse em suas decisões ou que pelo menos a incentivasse a seguir em frente. Infelizmente isso nunca aconteceu, e a cigarra foi se cansando daquela situação e resolveu tomar uma atitude, resolveu que iria seguir seu caminho e deixaria a formiga continuar agindo e falando da mesma forma, e um dia iria provar que o pessimismo e os pensamentos trágicos dela eram o que a seguravam no estado em que se encontrava.
Às vezes precisamos ser como a cigarra e procurar a nossa felicidade, não se importando com o que as formiguinhas que encontramos pela vida nos desencoraje ou limite nossos sonhos. Sonhos não têm limites, são do tamanho da nossa força de vontade!


By: Rivaldo Yagi

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O tempo que você gosta de perder, não é tempo perdido

...Todos têm compromissos, vivemos na correria do dia a dia, não temos tempo para quase nada, muito trabalho, estudo, e lazer quase nada. Mais o tempo que podemos dispensar para fazer o que realmente gostamos deve ser muito bem aproveitado, cada momento, cada segundo, e não devemos nos arrepender em momento algum do tempo que usamos para isso, já que estamos fazendo o que gostamos e isso ajuda a acabar com o estresse diário.
Dizem que tempo é dinheiro, em partes é verdade, mais dinheiro não é tudo...ajuda bastante, mais não paga as coisas que realmente fazem a diferença na vida como os momentos com os amigos, família e fazendo coisas que se gosta, mesmo que seja só. Não podemos considerar o tempo gasto com lazer um tempo perdido, já que esses momentos de felicidade é que vão fazer com que suportemos as pressões do cotidiano, e um tempo gasto com prazer não pode ser considerado perdido!
Portanto, viva intensamente todos os momentos que passar com as pessoas que ama, pois O TEMPO QUE VOCÊ GOSTA DE PERDER, NÃO É TEMPO PERDIDO, e sim um gás extra para a sequencia de seus dias, que podem não ser tão prazerosos assim...


By: Rivaldo Yagi (Sugestão de Bruna Maes)

MAEStra de seu próprio destino!

Como pode um ser tão forte habitar um corpo tão frágil e delicado, uma mente tão ampla estar limitada a alguns centímetros de diâmetro? Realmente não sei! Essa pessoa existe, e ela mesma parece não se dar conta disso. Como pode um ser diferenciada, ser tão humilde e modesta? Ainda estou tentando compreender!
Tem uma receptividade assustadora, e é difícil encontrar argumentos para definir uma pessoa assim, faltam palavras, derivados, predicados...mas sobram admiração e respeito. Sabe como ninguém motivar, mais percebi que como todo ser humano também precisa ser motivado, encorajado e às vezes desafiado. E o melhor de tudo, sempre corresponde, muitas vezes supera todas as expectativas.
Pessoa meiga e sincera, e essa sinceridade transborda de seu olhar...forte como uma rocha, delicada como uma rosa, inteligente como os maiores gênios da humanidade, humilde e modesta como nunca vi em lugar algum. Encorajadora, motivadora e perspicaz, sempre com palavras bem colocadas, em momentos oportunos. Merece e tenho certeza que vai ser grande, na realidade já o é, mais insiste em negar.
Posso estar errado, me engano com freqüência, mais espero dessa vez estar certo e lhe enxergar exatamente como és! Você é fantástica e não aceite que ninguém diga o contrario, e se disserem, deixe pra lá, os maiores gênios sempre foram incompreendidos!

Uma singela Homenagem!!!


By: Rivaldo Yagi

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Algo tão intenso, só pode ser infinito!

Ai como eu adorava o teu abraço forte, ser surpreendido com aquele abraço espontâneo, do nada, me pegava despercebido, ou ser pego te admirando e te ver fazer aquela cara de sem graça.

Arrependo-me de ter te dito adeus, ter te fechado a porta, não era isso que pretendia ter dito, tudo foi obra do calor do momento, A porta está só encostada, o adeus foi um até logo, apesar de não ficar te aguardando, mais se o destino te fizer voltar, estarei aqui de braços abertos, e te receberei mais uma vez, e desta vez pra nunca mais largar!


By: Rivaldo Yagi

terça-feira, 7 de julho de 2009

Novidade!!!

Psico Habitat agora no Orkut e MSN

Agora vocês que gostam do Blog e gostariam de dar suas opiniões e sugestão de textos tem essas duas novas ferramentas para interagir e deixar suas opiniões sobre os assuntos abordados!

Perfil do Psico Habitat

Comunidade Eu acesso Psico Habitat

MSN do Psico Habitat: psicohabitat@hotmail.com

Fiquem à vontade para participar e adicionar essas ferramentas de interatividade.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O palhaço que não conseguia Sorrir


Era uma vez um palhaço que não conseguia sorrir. Levava felicidade a todos em sua volta, alegrava as crianças com suas brincadeiras e trapalhadas, mas ele próprio não se sentia feliz. Ninguém notava, mas por detrás daquela maquiagem toda havia um olhar triste, compenetrado, parecendo estar em outra dimensão. E realmente estava, estava em um lugar sombrio, escuro, onde nada era engraçado, tudo tinha uma forma assustadora, e por esse motivo não conseguia sorrir.
Na realidade ele estava perdido dentro de si próprio, no labirinto de sua consciência, na escuridão de suas perdas não superadas, de suas frustrações, num combate incessante contra seus fantasmas. Apesar de aparentar bom humor e alegria nos seus atos não era o que ele vivia, não era a sua realidade, na verdade o palhaço era uma ser amargurado, que pintava em seu rosto um imenso sorriso, pois não conseguia esboçar um sorriso espontâneo.
Queria entender o que se passava consigo, mas parecia não conseguir fazer as perguntas certas e assim nunca obtinha as respostas que tanto procurava. Olhava o sorriso fácil no rosto dos outros e se perguntava porque com ele não era da mesma forma, porque só ele não conseguia dar gargalhadas, aquelas que chegam a deixar sem fôlego. Sentia falta de felicidade, de que algo bom acontecesse em sua vida, mas também nunca correu atrás disso, simplesmente esperava que isso tudo viesse e caísse em seu colo.
Nunca procurou ser feliz e queria que a felicidade batesse em sua porta, nem fazer as pessoas felizes o deixava feliz de tão amargurado que era. Algumas vezes a felicidade alheia chegava a irritá-lo, ele sofria, mas não fazia nada a respeito disso, se fechava para o mundo, para relações pessoais, tudo para ele girava em torno de interesses, nada era feito de boa vontade, tudo tinha uma segunda intenção por trás. Por sua falta de otimismo e vaidade acabou se distanciando das pessoas que amava, e ainda achava que a culpa era deles que não o compreendiam, tinha a incrível capacidade de se fazer de vitima em todas as situações, nunca magoava ninguém era sempre ele o magoado na história. Seu egoísmo era latente, sentia necessidade de ter sempre alguém olhando por ele, esperava isso de todos, mas não dava a mínima para ninguém.
Considerava-se acima do bem e do mal, o dono da verdade, dava de ombros para o que os outros pensavam, vivia dizendo: ”Sou assim e não vou mudar!” Pobre palhaço, esperava a felicidade, mas fechava a porta toda vez que ela se apresentava. Morreu só, como um pobre moribundo, queria ser feliz, mas não procurava a felicidade, e nas vezes em que ela vinha de encontro a ele, ele fechava a porta para ela. Esse foi o triste fim do palhaço que não conseguia sorrir, talvez por nunca ter tentado.


By: Rivaldo Yagi