quarta-feira, 20 de abril de 2011

Direitos e Deveres

Existe um ditado que diz: “Quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra”, ou seja, se você não policia suas atitudes, não deve criticar as alheias, se não respeita o espaço do outro, não pode exigir que respeitem o seu. Em teoria parece simples, porém na prática a coisa se torna um pouco mais complicada, já que cada um de nós tem seu próprio brio, orgulho, amor próprio, sua necessidade de se fazer notado, e na maioria das vezes acabamos por esquecer certos limites, o que nos leva a extrapolar em nossas ações. E em fazendo isto abrimos precedentes para que os outros se comportem da mesma forma conosco, assim em contrapartida nós, sentindo-nos invadidos, replicaremos o comportamento, gerando assim um circulo vicioso.

E isso tudo acontece por um simples motivo, temos em nós uma espécie de dispositivo neuronal que tem como função nos anestesiar da culpa, ou seja, toda vez que cometemos um erro, por mais grave que ele seja este dispositivo entra em ação para nos auxiliar na absorção desta informação, não deixando que atribuamos uma proporção exagerada de valor a esta falha. Por este motivo é que damos aos nossos erros proporções menores do que daríamos aos erros alheios, mesmo sabendo que o erro do outro é equiparável ao nosso. Sendo assim, sempre julgaremos em escalas diferentes nossas atitudes frente às alheias, e os mesmos agirão de forma semelhante em relação a nós.

Frente a isso podemos constatar que este fato se deve a nossa necessidade de autodefesa, onde damos máxima prioridade para nossos Direitos, quando na realidade nossos Deveres teriam de ser postos em prática primeiro, pois vivemos em uma sociedade de indivíduos, cada qual com suas ideologias e opiniões, mas que como qualquer animal, o ser humano quando se sente ameaçado também ataca, e temos provas disso diariamente, é só observar o mundo como está hoje, envolvido em conflitos e guerras que poderiam ser resolvidas ou melhor dizendo, evitadas, se pensássemos primordialmente no que poderíamos fazer para evitar as divergências, já que logicamente, quando se cumprem deveres, os direitos surgem como conseqüência natural em uma sociedade racional.

“Lembremos que o caminho para o entendimento pleno inicia-se a partir da atenção dispensada ao que se está experimentando, mas nunca na disputa pela atenção do que se experimenta”.

By: Rivaldo Yagi

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Meus quase Dez mil dias!

Hoje eu só quero relaxar...Refletir e me reinventar...Quero sossego, silêncio, talvez um pouco de isolamento...Não das pessoas, nem do mundo...Mas de mim mesmo...É preciso tempo para se readequar...Alguém pode dizer que é só mais um ano...Que nada irá mudar...Contudo todos estão errados...Muita coisa mudou e irá mudar...Não falo de Cabelos Brancos ou rugas...Refiro-me a perspectivas, metas e planos...Surgimento de novas idéias e ideais...Corroborando com a reciclagem do que já existe em mim...Meu corpo envelhece, na mesma medida, minha mente se expande...É assim que evoluo, ano após ano...Dentre o novo e o recriado...Na companhia dos dias que trato como aliados...Pois a cada mais me convenço...Da necessidade do Certo, para existir o errado!

By: Rivaldo Yagi

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Homofobia, isso tem que ter Fim!

Reza a lenda que vivemos em um País livre, que temos direitos iguais e que cada um é responsável por suas próprias atitudes, que pode ir e vir, emitir suas opiniões e agir da maneira que bem entender, desde que não infrinja alguma lei ou invada o espaço alheio. Seria ótimo se isso fosse verdade, se realmente tivéssemos nossos direitos respeitados, se pudéssemos normalmente assumir quem somos e ter a certeza de que não seriamos julgados por isso. Que bom seria se todos respeitassem realmente a maneira de ser de cada um, que aceitassem uns aos outros como são, sem qualquer tipo recriminação a respeito do seu modo de agir.

Contudo isso não acontece, e de uns tempos para cá a forma mais evidente de desrespeito ao próximo e aos seus direitos é a Homofobia, ou seja, a abominação por parte da sociedade às pessoas que tem atração sexual por indivíduos do mesmo sexo. Não que os casos de discriminação racial e as demais tenham desaparecido, mas sim que assumem hoje um caráter de segundo plano frente ao que acontece com os homossexuais, que estão sendo perseguidos como se fossem aberrações da natureza, seres indignos de respeito somente por não seguirem uma conduta considerada pela sociedade em geral como aceitável.

Que direito temos de julgar os homossexuais, em que somos melhores do que eles, qual a vantagem da não aceitação de sua opção sexual, se alguém souber explique, pois nossa sociedade precisa desta resposta. Ou será que já temos esta resposta? Sim, felizmente já temos esta resposta, só falta alguns hipócritas e pseudo-moralistas, aceitarem esta realidade. Não somo melhores e nem piores que os homossexuais, somos iguais, tanto em direitos, quanto em deveres, todos nascemos da mesma forma, nos desenvolvemos da mesma maneira, e neste processo descobrimos nossa sexualidade, e assim passamos a saber se o que nos atrai é um ser do sexo oposto ou não. E em descobrindo isto, alguns assumem, outros escondem, mais mesmo assim todos têm as mesmas condições, todos são cidadãos e devem ser respeitados por isso.

Precisamos dar um basta, acabar com toda a forma de preconceito existente, mostrar que não é só de avanços tecnológicos que a sociedade necessita, mas sim de uma maior conscientização, dar direitos iguais aos iguais, utilizar um único peso, pois existe uma única medida, ensinar as novas gerações que diferenças existem para serem conciliadas e não exaltadas, que mais importante que o sexo, a cor, a religião, a classe social, ou o que mais possa servir de fator discriminatório, é o caráter, a hombridade de cada ser humano, que como tudo no universo tem um ciclo, que cedo ou tarde findará, mais que enquanto existir deve ser respeitado, e receber as mesmas oportunidades de vencer, pois se isso vier a acontecer descobriremos realmente o que é SER HUMANO!

By: Rivaldo Yagi

sábado, 2 de abril de 2011

Cara ou coroa? Não, eu sou mais eu!

Na vida tudo tem dois lados, duas faces, sentidos distintos para o mesmo fim, porém não se trata de certo ou errado, bem ou mal, é algo maior, que faz parte de cada um de nós, influindo diretamente no que somos, como somos e está ligado diretamente com nossas escolhas.

Aliás, o que mais fazemos diariamente são escolhas, decisões que terão grande significado no que acontecerá conosco durante o restante do dia, gerando conseqüências não somente neste dado momento, mas sim para o resto de nossa existência. Mesmo sabendo que passamos grande parte de nossos dias fazendo escolhas, não damos tanta importância para tais, quase nunca pensamos sobre elas, o que pode surgir como resultado, e muito menos o que poderemos fazer para solucionar possíveis problemas.

Salvo as devidas exceções, a maioria de nós age por impulso, faz o que lhe parece razoável no momento e deixa para se preocupar com o resultado quando o mesmo chegar, é como se esperássemos a conta chegar para sabermos se poderíamos pagar, exemplificando desta forma parece uma atitude incoerente, contudo, é o que a maioria de nós anda fazendo. Diferente do que muitos pensam, o resultado de nossas escolhas nada tem a ver com sorte ou azar, estas vertentes são só figuras de linguagem ou desculpas utilizadas para tirar de nossas costas a responsabilidade pelo resultado de nossas decisões.

Todos têm somente uma vida, sendo assim, devemos aproveitá-la da melhor maneira possível, desde que o façamos de maneira prudente, procurando pesar cada escolha feita e sempre antes de colocá-la em pratica analisar as possibilidades, para que assim encontremos uma solução rápida para solucionar qualquer problema que possa vir a surgir. Entretanto não é o que a maioria de nós faz, já que fomos criados em um mundo de desculpas prontas, só nos basta escolher a mais apropriada e lançá-la como se fosse uma verdade incontestável, o que na realidade não é, pois nem tudo na vida pode ser resolvido no cara e coroa, nem tudo pode ser deixado por conta do acaso, mesmo por que ao contrario do que diz o refrão da música, o acaso não vai lhe proteger quando você ficar distraído, ele vai lhe impor as conseqüências das decisões tomadas através das escolhas possíveis, e só o que se poderá fazer é aceitar e correr atrás do prejuízo, que lhe colocará novamente no ponto de partida, ou seja, escolhas, esperando que dessa vez aprenda e saia do sistema tentativa/erro, pois só assim poderá buscar seus objetivos com maior chance de êxito, já que quando racionalizamos sobre as possibilidades, se não escolhermos a certa pelo menos teremos uma solução em vista e tudo se tornará mais fácil. Mais se preferir continuar fazendo escolhas impulsivamente, vá em frente, jogue a moeda, e aposte no acaso, cedo ou tarde saberás o resultado.

By: Rivaldo Yagi