domingo, 27 de maio de 2012

Sentidos e sensações

Fecho os olhos, pois quero apenas sentir, seja o frio, calor ou apenas a respiração dos passantes, a única certeza é que necessito sentir, algo bom ou ruim, quem sabe, mas o que quero realmente é utilizar-me de um sentido que não me permita julgamentos, onde o que realmente valha sejam as atitudes e não as aparências, talvez essa seja a grande vantagem dos cegos sobre nós, sua cegueira lhe permite saber quem realmente vale à pena.

By: Rivaldo Yagi

domingo, 20 de maio de 2012

21:04

Um dos maiores pecados que se pode cometer é julgar alguém sem ao menos indagar-se se também comete os mesmos erros!

By: Rivaldo Yagi

sábado, 12 de maio de 2012

Hiprocrisia Eleitoral


Neste ano de 2012 teremos eleições municipais por todo País, e a Justiça Eleitoral vem veiculando várias campanhas visando à regularização e a efetuação de novos Títulos de Eleitor, até aí tudo normal, estão fazendo a parte deles e conscientizando o povo de que é importante votar, ou seja, fazer valer a sua opinião, ou pelo menos tentar. Mas o que me chamou muito a atenção foi uma dessas campanhas, a que trata de deficientes físicos, convocando-os a regularizar sua situação eleitoral e chamando-os de GUERREIROS, devo concordar que realmente os mesmos são verdadeiros guerreiros, pois não deve ser nada fácil viver em um “mundo” que não atende suas necessidades básicas, mas que no momento que precisa dos mesmos trata-os com a alcunha de guerreiros. Hipocrisia pura destes órgãos públicos, que só lembram deles a cada dois anos (intervalo entre as eleições Municipais e Nacionais), quando os chamam de guerreiros, mas no intervalo entre um pleito e outro são tratados como invisíveis sociais, desprovidos de qualquer direito, punidos diariamente por uma sociedade e seus representantes que só pensam no tido como “normal”, e quem tem necessidades especiais só é lembrado em época eleitoral, como meio de angariar votos, tratados como reles cédulas eleitorais, e não como o que são, seres humanos, assim como eu e você que acabou de ler este desabafo.

By: Rivaldo Yagi

domingo, 6 de maio de 2012

O quarto de Brinquedos

A maioria de nós em sua infância teve um quarto de brinquedos, ou até mesmo dividiu seu próprio quarto com os mesmos, algo perfeitamente normal. Contudo algumas pessoas ao crescerem ainda permanecem presas ao seu quarto de brinquedos, e constrói suas relações da mesma forma que faziam com seus brinquedos, considerando assim que tudo tem que acontecer da maneira que a satisfizer e que as coisas devem começar e terminar exatamente no momento que acharem conveniente.
Tratam as pessoas como se fossem brinquedos, voltando sua atenção para o novo e deixando os demais de lado. Vez ou outra se apegam a um determinado brinquedo e não o largam por nada, levam-no para todos os lugares, tornando-se assim quase inseparáveis, tal qual melhores amigos, até que aparece um novo brinquedo, mais atrativo e divertido que o anterior, acabando então por romper o vínculo existente com o outrora brinquedo predileto, que é relegado ao esquecimento, largado em um canto qualquer, voltando a ser notado somente quando da inoperância do novo brinquedo preferido, mas assim que o brinquedo novo volta a funcionar plenamente o brinquedo antigo volta a não fazer mais falta.
Existem também pessoas que mesmo deixando a maioria de seus brinquedos de lado, não permitem que os mesmo sejam tirados de seus lugares, e muito menos que outra pessoa brinque com eles, sentem ciúmes, fazem questão de conclamar que eles o pertencem, e que ninguém deve mexer neles, que eles devem ficar em seus lugares esperando pela sua boa vontade em procurá-los para brincar, leve o tempo que levar só o que tem a fazer é esperar e ponto final.
Infelizmente muitas pessoas agem assim, vivem em seu meio social como se estivessem em seu quarto de brinquedos, considerando assim que tudo e todos o pertencem, e devem viver em sua função, pois são elas que decidem à hora em que seus brinquedos serão descartáveis e não mais farão falta, e enquanto esta hora não chegar, os mesmos devem continuar ocupando seu espacinho nos seus devidos lugares da prateleira.

By: Rivaldo Yagi