segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ética


A palavra ética no dicionário é descrita como sinônimo de caráter, porém na usualidade não parece ter o mesmo sentido, pois se assim fosse todos seriamos maus caráter. Digo isso, pois todos em algum momento deixamos a ética de lado para tirarmos proveito de situações cotidianas, não que tivéssemos o intuito de prejudicar alguém, mais o fazemos quase que inconscientemente, já que pensamos antes de qualquer coisa no nosso bem estar.
Como em toda regra existem exceções, não é diferente no quesito ética, pois salvo o motivo descrito acima, em que acabamos por ser anti éticos incidentemente, porém toda vez que agimos de uma maneira a conquistar vantagens, cientes de que alguém será prejudicado com isso, neste caso, estamos sendo anti éticos e revelando assim uma tendência ao mau caratismo.
Na realidade, as pessoas que tem desvio de caráter, já agem visando à derrocada de outrem, já praticam suas atitudes sabendo exatamente qual será o resultado e exatamente a quem prejudicará, e como ainda não inventaram um sensor anti mau caratismo, somos continuamente vitimas de tais indivíduos, seja em nossa vida pessoal, profissional e até mesmo acadêmica. Porém o mais latente e identificável se encontra na vida profissional, onde nos dias de hoje é pouco comum encontrar ética, com a escassez de campos de trabalho e a necessidade de como diz o ditado “matar um leão por dia”, fazem com que a ética praticamente inexista no mercado, isso levando-se em consideração o fato de estarmos falando só de profissionais capacitados para a função, pois se incluíssemos os inaptos que ainda assim ocupam cargos superiores a sua capacidade profissional, a ética simplesmente teria ido ralo abaixo.
Como já mencionado em um texto anterior aqui no blog, tendemos a dar maior importância aos indivíduos que não merecem, e por esse motivo plantamos a semente da discórdia e da falta de ética em nossas relações diárias, sabido disso, chegasse ao senso comum que nos dias de hoje os éticos e comprometidos com a verdade e a honestidade não tem vez, dizemos querer lutar contra o mau caratismo continuamente, mais estamos corriqueiramente alimentando-o quando damos poder a quem não fez por merecê-lo.


By: Rivaldo Yagi

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A Puta Moral...

Faz um tempo postei aqui minha indignação com o tratamento dispensado a garota da Uniban, por seus colegas universitários. Mais devido a circunstancias, ou seja, a autopromoção que a moça está fazendo por meio de tal polemica, revi minha opinião, e hoje considero tal garota o que disseram dela, “PUTA”, sim puta, essa garota não passa de uma putinha sem vergonha e sem caráter. Só que ela é um tipo de puta diferente, não é aquela que vende o corpo no sentido sexual para conseguir dinheiro, ela é uma puta moral, que em minha opinião é pior que a garota que se vende sexualmente para adquirir seu sustento.
Porém, essa moça é só a “puta” da vez, muitas outras já se valeram desse artifício para conquistar seus 15 minutos de fama. Todos sabemos que ela não é a primeira e nem será a última a aproveitar-se do efeito celebridade instantânea, efeito esse utilizado exaustivamente pela mídia formadora de opinião, que prefere muitas vezes enaltecer um ser desprezível sem nada além de pernas grossas, enquanto poderia estar instruindo o povo a pensar, a agir, a acabar com o conformismo. Mais sabe por que não o fazem? Porque lhes é conveniente ter um publico ignorante e cativo, que aceite passar algumas horas de sua vida assistindo tais programinhas sensacionalistas e sem conteúdo.
Deveriam ao invés disso, transmitir programas culturais, programas que acrescentassem algo a vida das pessoas, que incentivassem as pessoas a lerem mais, a preocupar-se mais com sua vida e seus afazeres do que com a vida de seus ídolos, que muitas vezes não têm talento algum, são como a tal garota, celebridades instantâneas, pessoas que se venderam moralmente por algumas milhares ou até milhões de cifras. Quero só ver se lembraram quem é essa garota assim que surgir a próxima “puta”, se ela continuará sendo lembrada, exaltada como atualmente. Já até imagino qual será o fim dessa garota, se não o retorno ao anonimato, acabará fazendo filmes adultos como muitas das suas antecessoras, pouca vergonha é mato...Vulgaridade midiática, isso tem que ter FIM.


By: Rivaldo Yagi

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Aqueles que realmente merecem o devido valor


Desde que me entendo por gente venho observando que as pessoas costumam valorizar muitos mais os aproveitadores, deixando as pessoas sinceras e comprometidas de lado. O porquê disso eu nunca soube, já pensei, repensei, tentei de todas as formas entender mais não consigo. Só o que me restou foi elaborar uma teoria, a grande maioria dos seres humanos são por assim dizer, masoquistas existenciais, ou seja, sentem necessidade de conviver com pessoas que as usem, que as procurem com segundas intenções, ou que apenas aproveitem-se de sua boa vontade.

Isso começa a acontecer já na infância com os “amiguinhos” que a partir do momento que descobrem sua generosidade, começam a aproveitar-se dela fazendo-lhes ameaças do tipo, ou você faz isso ou não sou mais seu amigo, você por gostar da pessoa acaba fazendo e a partir daí transformou-se em mais um ser manipulável, mais um masoquista existencial.

Conforme vamos amadurecendo, começamos a conseguir identificar esse tipo de pessoa, mais curiosamente não conseguimos nos livras delas, pois elas aparecem em forma de namorados(as), aqueles colegas de classe ou trabalho super legais com a gente, mais que no momento que menos esperamos, aproveitam-se de nossa boa vontade, de nossa consideração, do carinho que temos por eles.

Muitos vivem a vida toda sendo “passados para trás” por esse tipo de pessoa, perdem oportunidades na vida por medo de adquirir inimizades, de se tornarem sozinhos, pois no fundo são pessoas carentes. O que se deveria fazer era premiar as pessoas que realmente se importam, as pessoas que gostam de você pelo que você é, e a admiram pelo que faz, que estão ao seu lado não pelo que você pode fazer por elas e sim pelo prazer de estar em sua companhia. O mesmo deveria acontecer na relação patrão/empregado nas empresas, os patrões deviam dar mais valor aos funcionários que suam a camisa pela empresa, não para aqueles com quem têm mais afinidade. Deveriam lembra-se do ditado “amigos, amigos, negócios a parte”, já que muitas vezes perdem bons profissionais pelo simples fato de prestigiar os maus, ou até pior, podem estar convertendo bons profissionais em profissionais desmotivados, que perderão a motivação e o respeito pelo chefe.

Sabendo disso, deveríamos parar de premiar os aproveitadores e começarmos a valorizar quem realmente merece, indiferente do quão próximo a nós sejam tais pessoas, já os aproveitadores, esses devemos colocá-los em seus lugares, pois só assim faremos com que percebam que só vence quem trabalha, e quem tem personalidade própria para escolher com quem se relaciona, não se deixando influenciar pelos carrapatos da sociedade.

By: Rivaldo Yagi

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Seja protagonista de sua própria história...


Durante toda a vida estamos seguidamente correndo atrás do sucesso, e pouco paramos para pensar numa estratégia para conseguirmos alcançá-lo. Estamos diariamente preocupados em ser melhor que os demais, ter mais dinheiro, melhor casa, carro mais potente, porém esquecemos de algo muito mais importante, nosso bem estar. Do que adianta termos um bom emprego, rentável mais não o que sempre sonhamos? Lutemos sim pelos nossos sonhos, acreditemos em nós, em nossas capacidades, sejamos protagonistas de nossas histórias, escutemos somente as palavras de incentivo, já as criticas e projeção pessimista deixe para quem as proferiu. Toda profissão é digna, crescemos ouvindo isso de nossos Pais, porém, infelizmente, a grande maioria dos Pais ainda obriga seus filhos a largarem seus sonhos “baratos”, por futuros mais rentáveis, criando assim mais uma centena de profissionais frustrados.
Muitas vezes nossos Pais querem ver em nós o sonho deles realizado, querem que sigamos a profissão que eles gostariam de ter seguido, mais que por motivos que consideravam de força maior abandonaram, arrependeram-se da decisão e assim tentam corrigir seu erro nos utilizando como ferramental para isso.
Certa vez vi a entrevista de um ator famoso, na tal entrevista lhe perguntaram se ele nunca se sentiu frustrado por nunca ter feito um trabalho onde era protagonista da história. Ele então respondeu que no início da carreira pensava bastante nisso, mais com o tempo chegou à conclusão que não existiam papéis pequenos e sim atores pequenos, por esse motivo aceitava os papéis de acordo com a profundidade do personagem.
Foi a partir desse momento que mudei minha forma de pensar em relação aos meus sonhos pessoais e profissionais. Parei para pensar e cheguei à conclusão que toda profissão é rentável, mais o profissional é que tem que torná-la rentável, trabalhando com dedicação e comprometimento com o que escolheu para fazer para o resto da vida.
E em relação à parte pessoal, aprendi que para ser feliz, precisamos primeiro descobrir o que nos faz feliz, para que assim possamos aproveitar ao máximo cada segundo dos dias que viram da forma mais prazerosa possível. Devemos dar valor a cada novo aprendizado, cada nova descoberta, devemos também aprender a ouvir e então tirar algo de produtivo do que foi nos dito, algumas verdades doem, mais é a partir delas que nos tornamos pessoas melhores e frustradas com o que acontece de ruim conosco.
A felicidade existe, porém ser feliz é uma decisão que precisamos exercitar diariamente, fazendo o que nos dá prazer e aproveitando cada minuto de nosso dia, como se soubéssemos que seria o ultimo de nossas vidas.



“Carpe Diem quam minimum credula postero” (Aproveite o dia, confie menos no amanhã).


By: Rivaldo Yagi

Me Adora - Pitty

Essa música vem a cair como uma luva em relação ao momento que estou passando...




Tantas decepções eu já vivi
Aquela foi de longe a mais cruel
Um silêncio profundo e declarei:
"Só não desonre o meu nome"
Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
E não desonre o meu nome
Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome
Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome
Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Credibilidade

Segundo diz o conceito, qualidade da pessoa em que se pode confiar. Partindo desse principio, podemos dizer que ter credibilidade é umas das coisas mais importantes dentre as menos importantes, ou seja, para que uma pessoa seja bem sucedida em sua vida pessoal e até mesmo profissional, ela precisar ter credibilidade, inspirar confiança nos demais, e isso só se conquista de uma maneira, sendo verdadeiro. Pessoas que tem o costume de mentir deliberadamente perdem a confiança alheia, e assim sendo, dificilmente conseguiram ajuda quando mais precisarem, ou até será difícil convencer as pessoas quando se estiver falando o que realmente sente ou aconteceu em uma determinada situação.
Acho que não existe coisa pior que gerar desconfiança ou até não ser levado a sério no que se diz, e se isso acontecer, a culpa será única e exclusivamente sua, que estará colhendo o que plantou em todas as vezes que usou de mentiras para livrar-se da situação, achando que uma pequena mentira não faria diferença, mais o pior é que não existem mentiras pequenas, uma mentira leva a outra que será usada para encobrir a primeira e assim se dará inicio um circulo vicioso, que ao final lhe tirara uma das coisas mais importantes da vida, que é a confiança que as pessoas depositam em você.
Ter credibilidade é indispensável nos dias de hoje, seja na vida pessoal ou profissional, passar para as pessoas a imagem de integridade é fácil, difícil é mante-la levando-se em consideração nossas atitudes, o que falamos e se o cumprimos cada compromisso assumido da melhor maneira possível. Sempre que precisarmos conseguir a confiança de alguém, além de sermos verdadeiros, devemos também olhar em seus olhos, e após isso usar de todos os meios possíveis para cumprir a promessa feita ou o compromisso assumido.

"A pior doença das pessoas, é a perda total da credibilidade em si mesmas."

By: Rivaldo Yagi

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Chegou o momento...


Chegou o momento...
Em que nada que me dizes ou falas de mim faz diferença...
Que sua voz não tem mais o tom melodioso de uma sereia a encantar os navegantes...
Que a lembrança de seus lindos olhos a me encarar não me causa arrependimento...
Que sua presença não é mais necessidade...
Que saber de você já não me provoca vontade...
Que apesar da dor seu arrependimento veio tarde...
Preciso hoje encarar a verdade...
Em momento algum te preocupaste em respeitar minhas vontades...
Só não sei definir, se por egoísmo ou por vaidade!


By: Rivaldo Yagi

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

teatro...


No teatro da vida fui coadjuvante de uma história que de inicio parecia um romance, mais com o passar dos tempos acabou se tornando um drama, temperado por mentiras, intrigas, falsidades e muitas idas e vindas. Foi então que cansei de atuar e preferi acompanhar o desenrolar dessa história de camarote, para que assim pudesse enxergar como quem está de fora, todos os atos que ainda estariam por vir. Com isso descobri que quando estamos de fora da trama tudo se torna mais fácil de resolver, pois os espectadores analisam os acontecimentos de forma racional, suas emoções apesar de reveladas não interfeririam na decisão que tomariam se tais fatos acontecessem em suas vidas, isso teoricamente claro, pois na realidade suas emoções interfeririam exatamente como na vida dos personagens. Infelizmente nossas vidas não são como peças de teatro ou longas metragens, onde sempre existem finais felizes, que agradam a ambos os lados, na vida real, uns sofrem para que outros sejam felizes, não que seja justo, mais é o que acontece inevitavelmente.
E como diz o ditado: ”É no decorrer do baile de mascaras que algumas vêm ao chão”, ou seja, é com o tempo que descobrimos quem são as pessoas realmente, em quais delas podemos confiar, é em tal momento que descobrimos que algumas delas não eram o que aparentavam ser, chega então a hora de nos distanciarmos delas, para que nós mesmos não perdamos nossa credibilidade que conquistamos a duras penas, e acabemos morrendo abraçados com elas no fundo do poço.


By: Rivaldo Yagi

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Insatisfação é o requisito primordial para o progresso...

Tenho que admitir, como era diferenciado o tal de Tomas Edison, além de grande inventor tinha uma mente aberta, ou seja, como outros gênios da humanidade tinha um modo de pensar muito a frente de sua época. Era grande também em criatividade, se não o fosse, talvez até os dias de hoje ainda estivéssemos vivendo a luz de lampiões.
Mais apesar da grande admiração que tenho por Tomas Edison, gostaria mesmo de enaltecer a frase proferida por ele e que dá titulo a esse texto, “Insatisfação é o requisito primordial para o progresso”.
Todos sabemos que o mundo é movido por perguntas, algumas delas até hoje sem resposta, e tais perguntas são formuladas sabe por quê? Sim, por causa das insatisfações, pelo simples fato de não nos contentarmos com as conquistas de hoje, estamos todos os dias buscando algo novo, novas experiências, novos projetos, novas oportunidades, e por assim ser evoluir, crescer como seres humanos que somos.
Se pararmos para pensar, chegaremos à conclusão que o progresso é feito pelos insatisfeitos, pois os tidos satisfeitos já chegaram onde queriam, ou pelo menos acham que já, então acomodam-se e deixam a vida passar por entre os dedos, estagnam-se, criam raízes e vivem o resto de seus dias das glórias passadas. Enquanto isso, os insatisfeitos, depois de cada nova vitória procuram desafios maiores, tentam provar a si mesmo que nada é tão bom que não possa ser melhorado, e o mais surpreendente é que conseguem, sempre melhoram, seguem em uma evolução continua onde somente o céu é o limite. Em mais uma de suas citações Edison dizia, "Eu não fracassei nenhuma vez. Apenas fiz 10.000 tentativas que não deram certo", perfeito, era dessa maneira que deveríamos pensar, deveríamos ser otimistas sim, persistir o máximo que pudéssemos, pois como diz o ditado: ”o que vem fácil, vai fácil”, se quisermos realmente que algo aconteça, temos que lutar com todas as nossas forças para realizar, levando sempre em mente as citações de Tomas Edison e mais uma que li em um livro a um tempo atrás, “Sonhos sem riscos geram conquistas sem méritos”.

By: Rivaldo Yagi

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Acaso

Nada acontece por acaso certo? Bom teoricamente sim, porém em determinados casos é preferível acreditar no acaso. Como já dizia o refrão “O acaso vai me proteger, enquanto eu andar distraído”, ou seja, tudo tem uma razão para acontecer quer queiramos ou não, cada ato, cada experiência que temos, é ocasionada por um motivo, uma reação proveniente de algo que fizemos ou deixamos de fazer.
O que nos faz chegar à seguinte conclusão, o acaso é apenas uma desculpa, algo que criamos para tirar de nossas costas o peso de um acontecimento, nos livrar de culpas que possam vir a aparecer. Pois é muito mais fácil acreditar que tudo foi coincidência, quando na verdade cada escolha feita, gerou uma conseqüência posterior, e então por não entender no momento, ou até mesmo não querer acreditar, tudo foi resultado de nossas escolhas anteriores, e então para justificar dizemos que é obra do acaso.
Sendo assim, podemos dizer que a frase que deu inicio ao texto, é um tanto quanto equivocada, já que agora sabemos que algumas coisas acontecem por acaso, pois o acaso nada mais é, que uma desculpa por nós criada para justificar acontecimentos dos quais não queremos assumir a responsabilidade.


By: Rivaldo Yagi

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Como uma onda no mar...

Hoje, só por hoje me dei o direito de parar, sentei em uma pedra e fiquei a admirar o mar, o magnífico vai e vem das ondas, o barulho que tais fazem ao se chocarem nas pedras, perdi-me então em meus pensamentos, analisei cada uma de minhas atitudes nos últimos tempos, meus erros, meus acertos, minhas renuncias e minhas conquistas. Tentei encontrar explicação para fatos inexplicáveis, cansei de martelá-los em minha mente e resolvi deixar as coisas acontecerem, simplesmente acontecerem, como o movimento das ondas no mar, que aparentemente não tem sentido mais seguem um sincronismo impressionante, uma onda se vai para que outra possa chegar às vezes elas se somam, em outras se dividem, deixarei que minha vida siga como essas ondas nesse imenso mar que é a existência, que me somem experiências e me levem decepções. Pois na vida tudo é aprendizado, nada se perde, cada experiência leva a uma nova maneira de enxergar os acontecimentos que se deflagram a cada novo nascer do sol.

By: Rivaldo Yagi

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Rapunzel


Quem nunca ouviu quando criança a historinha de Rapunzel, aquela garotinha que estava presa na torre e que tinha tranças enormes. Pois então, vocês já pararam para pensar em quantas Rapunzel’s temos pelo mundo a fora, não se tratando só de mulheres e sim dos seres humanos em geral.
Na história a garotinha, que bem poderia ser um rapazinho, não fosse pelo caráter frágil que o personagem deveria ter, está aprisionada em uma torre a espera de alguém que pudesse livrá-la do cárcere, no caso da garotinha seu príncipe encantado, que a resgataria e seriam felizes para sempre.
Mais se convertermos o enredo da historinha em realidade, descobriremos que Rapunzel é uma variação de personalidade não tão escassa nos dias atuais. Analisemos da seguinte forma, Rapunzel é uma pessoa acomodada, e a torre em que está aprisionada, os problemas e afazeres do dia a dia, por fim a bruxa má, que a aprisionou na torre pode ser uma personificação de seus medos, ou seja, como muitas pessoas hoje em dia, em todos os cantos do planeta, Rapunzel está aprisionada não a uma torre e sim ao comodismo, a incapacidade de realizar algo sem a influencia direta de outrem, e usa como desculpa o medo para justificar o fato de não tentar. Tais pessoas tendem a pensar que o restante da população, os auto-suficientes, tem obrigação de ajudá-la, e então joga suas tranças de lamurias e pequenês para evocar nos demais um sentimento de pena, que os faça considerar uma pseudo obrigação ajudá-la.
Todos temos problemas, e os resolvemos, com facilidade ou mesmo com dificuldades relevantes, e devemos ter consciência que determinadas pessoas preferem viver suas vidas de Rapunzel, eternamente dependentes de alguém, do que aproveitar as oportunidades e por conseqüência a ajuda das pessoas para evoluir, conquistando assim sua liberdade, sem precisar de “príncipes” para resgatá-las ou temer suas próprias bruxas, leia-se medos, e assim escape da torre de problemas que é comum a qualquer ser humano, só basta saber contorná-los.

By: Rivaldo Yagi

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Vergonha!

Um dia, uma Universidade e uma saia curta, nunca se viu tanto alvoroço por uma coisa tão banal, qual garota nunca foi a escola com uma saia curta ou mesmo Shortinho minúsculo? Acho que a maioria, então para que tanto falso moralismo, porque expor uma pessoa ao ridículo por causa de uma peça do vestuário, por mais sexy ou auto-sugestiva que seja. De maneira alguma estou defendendo a atitude da garota, também não acho necessário o uso de certas roupas em locais como uma Universidade, mais a humilhação pela qual fizeram a menina passar foi desproporcional a atitude dela.
Os que a difamaram e a escorraçaram do campus, são todos hipócritas, uns idiotas, que deveriam olhar para o próprio umbigo e pesar suas atitudes antes de promover uma chacina moral contra alguém. A garota errou? Sim, em minha opinião errou, mais nas Universidades acontecem coisas bem piores e ninguém fala nada, porque não falam das depredações, dos trotes violentos, do uso de drogas e outras acontecimentos de relevância um pouco menor.
Dentre os idiotas que promoveram as cenas de escárnio sem precedentes contra a garota, existem centenas que fazem coisas muito piores, e que para esconderem suas faltas, exaltam as dos demais. E o que dizer da posição da universidade diante do fato? Como uma instituição de ensino, que deveria formar cidadãos conscientes pode agir de uma forma tão ignorante? Querer expulsar a garota, a maior vitima da história, bando de bananas graduados que se intitulam doutores ainda, pouca vergonha. Queria ver se praticassem o tal ato contra algum membro de sua família o que achariam, e não venham me dizer que se pertencesse a suas famílias não deixariam que saísse vestida daquele modo, pode ter certeza que sairiam sim, ou até fazendo coisas menos dignas pode ter certeza.

By: Rivaldo Yagi

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mendigos Sentimentais


Quando ouvimos falar em mendigos logo nos vem à cabeça a imagem de uma pessoa maltrapilha, que vive na sarjeta, a margem da sociedade. Mais o que poucos sabem é que existe um grupo de mendigos totalmente diferente dos citados acima, são eles os mendigos sentimentais, que por um motivo ou outro têm que implorar a atenção de alguém, e esse alguém muitas vezes nem se dá conta de sua indiferença, do quanto é querido pela pessoa e então acha que as migalhas que dá são o bastante para alimentar a carência do outro. Infelizmente não é, as pessoas precisam de algo mais que um oi, tudo bem, como tem passado, precisam sentir-se importantes, lembradas, amadas, mesmo que seja só amor fraterno, desde que se sinta querido, para o outro isso bastará.
Cheguei à conclusão que muitas famílias e relacionamentos terminam por conta disso, da falta de atenção, muitas vezes causada pela má organização do tempo, e por vezes também por egoísmo de uma das partes. O Pai que chega cansado do trabalho e mal fala com a esposa, quem dirá falar com o filho, que para ser notado tem que fazer algo que cause preocupação ou desaprovação por parte dos pais. A esposa em contrapartida, se não ver-se valorizada pelo marido vai procurar o que falta fora de casa ou se tiver o mínimo de decência, pedirá o divorcio, pois antes de qualquer coisa deve existir o respeito e traição não é a melhor maneira de resolver esses casos.
Todos nós gostamos de receber atenção, ainda mais se for das pessoas que mais temos carinho, isso não quer dizer que as pessoas precisem estar todos os dias ao nosso lado, mais que destinem um certo tempo a nós, que parem para pensar se estão dando o valor devido as pessoas, e se a situação fosse invertida, se gostariam que as pessoas as tratassem da forma como as trata, atenção é como presente, não se pede, apenas se ganha, e em ambos os casos por merecimento. Se não achamos que as pessoas merecem atenção, é porque elas não significam nada para nós, e se não significam nada, não existe motivo algum para continuarmos nos relacionando com elas ou em alguns casos cobrá-las por algo que nós mesmos não estamos acostumados a dar, já que e mendigar a atenção de alguém é tão humilhante quanto pedir esmola nas calçadas. Sendo assim, veja como você trata as pessoas que você considera importante para você, pois quem dá migalhas, recebe migalhas, essa é a lei da vida, a gente dá o que recebe, nada mais, nada menos que isso.

By: Rivaldo Yagi

sábado, 7 de novembro de 2009

Problema, um veneno para os acomodados!


Problemas todos têm, uns mais, outros menos, mais o que define o tamanho das conseqüências é o seu poder de superação. Cada um de nós reage de uma maneira diferente em relação aos percalços apresentados em nossas vidas, uns tentam fugir, outros enfrentam de peito aberto, e os que aceitam a situação e nem mesmo tentam contorná-las. Este ultimo é o grupo dos acomodados, aqueles que entregam-se a primeira dificuldade, que se fazem de coitados e que preferem crer que o mundo conspira contra eles, não lhes dando chances de perseverar.

Mais a verdade é totalmente outra, como diz o ditado “Dê o peixe e ele será eternamente depende de você, ensine a pescar e ele cuidará de sua própria sobrevivência”, enquanto deixarmos que tais pessoas vivam da boa vontade alheia, elas nunca tentaram caminha por si só, sempre esperaram que alguém resolva tudo por elas e não moverão um dedo para fazer algo por si própria. Enquanto isso, o grupo que enfrenta seus problemas, acha a solução, segue em frente, tem suas conquistas e se orgulha de não ter desistido ao primeiro percalço, o primeiro revés, a primeira decepção. Acumula vitórias e vai em frente, já que para ele que é um vencedor o céu é o limite, e lá de cima ele verá o fracasso dos acomodados, que se deve única e exclusivamente a eles e sua falta de entrega e perseverança em relação ao futuro, que infelizmente para ele não será muito promissor.

Portanto, não sejamos parte do grupo dos acomodados, lutemos para ser parte integrantes do grupo dos vitoriosos, pois contratempos fazem parte da vida e devemos encará-los como desafios a serem vencidos, etapas a serem ultrapassadas, já que o sucesso está aí para todos, só nos basta ter força de vontade e coragem para chegar até ele.

“Problemas não são obstáculos, mas oportunidades ímpares de superação e evolução.” (Maurício Rodrigues de Morais)

By: Rivaldo Yagi

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Burro não! Desatento por favor!

Desde o inicio de nossa vida acadêmica e também após a mesma, nos acostumamos a estigmatizar as pessoas que não compreendem ou tem dificuldades para assimilar determinados assuntos como burros. Se levarmos em consideração as atitudes do animal que dá margem a comparação, por si só ela já é descabida, pois o burro “animal”, quando não está disposto a executar qualquer tarefa empaca, dando a entender que a entender que não está disposto a concluí-la.
Mais apesar da introdução um tanto quanto bem humorada, não é sobre isso que gostaria de escrever, e sim sobre minha opinião sobre pessoas tidas como burras, algumas delas até se auto-intitulando. Em minha opinião, não existem pessoas burras, mas sim pessoas com conhecimentos e habilidades direcionados. Há pessoas que são ótimas em um assunto e péssimas em outro, e nem por isso são consideradas burras por causa disso. Um grande exemplo disso é o físico Albert Einstein, que não era nem um exemplo de inteligência enquanto acadêmico e mesmo assim se tornou um ícone da física com suas teorias respeitadíssimas.
A também um terceiro grupo que havia se esquecido de mencionar, são eles os desatentos, pessoas que não assimilam algo simplesmente porque não destinam a atenção necessária para tal. E não estou mencionando os disléxicos, já que tal grupo de pessoas tem uma disfunção no que diz respeito à atenção, falo apenas dos desinteressados mesmo, os que preferem direcionar sua atenção para algo menos importante, mais que para eles as superficialidades são muito mais interessantes.
Portanto se alguém um dia os chamar de burro, corrija-o, diga-lhe que és burro, apenas tens uma margem de conhecimento direcionado, que pode não escrever bem, falar bem, ou comportar-se adequadamente, mais com certeza em algo você se destaca, por mais insignificante que seja mais você se destaca.


By: Rivaldo Yagi

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Peça-me que compreenda seus motivos, não que os entenda...

Motivos, Ah os motivos! Desculpas que usamos para justificar certas ações, ações essas que acabam por causar divergências de opinião, discussões em muito desnecessárias, que podem acarretar em desilusões e desapontamentos.
Todos os dias tomamos atitudes que achamos totalmente compreensíveis, para nós são, mais para os que nos rodeiam podem não ser. Assim nascem as divergências, e com elas os atritos. Agimos pensando no nosso próprio bem estar, às vezes somos egoístas, e quem não o é de vez em quando? Só o que não devemos fazer é achar que nossas atitudes apesar de serem respeitadas, devam ser entendidas, isso seria ignorância pura.
Cada um sabe de si, tem seus compromissos, problemas, e os resolve da maneira que achar apropriada no momento. Se nossa atitude decepcionou alguém, a máximo que podemos fazer é desculparmo-nos com a pessoa, fora isso nada mais poderemos fazer, além de esperar que a pessoa aceite nossas desculpas e compreenda nossos motivos. Por que apesar de terem significados similares, entender e compreender não são a mesma coisa.
Sendo assim, haja sempre de maneira a ser compreendido, pois dificilmente você conseguirá fazer com que entendam seus motivos, a vida é assim e sempre será. Entendimento é certeza, compreensão é praticamente sinônimo de duvida, já que na vida só existe uma certeza, ela um dia acabará.


By: Rivaldo Yagi

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Os três tipos de Espíritos(Almas)

Antes de qualquer coisa gostaria de deixar claro que tenho um lado espiritual independente de religiões, ou seja, não sigo nenhuma, porém não condeno e nem desmereço quem o faz. Acredito em um Criador (já escrevi algo sobre isso no blog há certo tempo atrás), um ser superior que criou todo o universo e todas as formas de vida que aqui habitam. Não acredito em Céu ou Inferno, anjos ou demônios e nem que a morte física seja o fim de nossa existência. Só que durante algum tempo tive uma grande duvida, mais creio que tenha encontrado a resposta, então resolvi compartilhá-la com vocês leitores.
Sempre procurei saber de onde vinha a maldade das pessoas, em que época de suas vidas elas se tornavam más, e depois de muito pensar e analisar as ações de muitas das personalidades mais cruéis da humanidade, cheguei à conclusão que existem três tipos de espíritos ou almas, como queiram chamar, são elas as boas, as más e as tendenciosas, ou seja, a pessoa já nasce com uma propensão a determinado tipo de caráter. Os que nascem para ser maus serão maus, os que nascem para o bem o farão até o ultimo dia de suas vidas. Pronto resolvido o problema, todos já nascem predispostos a uma determinada faceta de caráter. Foi aí que parei para pensar, mais existem também as pessoas que eram más até certo ponto da vida e depois se regeneraram e redimiram-se dos seus erros, ou também as que eram boas e por qualquer motivo passaram para o outro lado. Foi então que descobri o terceiro grupo, os tendenciosos, os espíritos pertencentes a essa classe tem como característica adequar-se ao meio em que vivem, assumem características de almas que estão ao seu redor, mais se por qualquer motivo forem pinçados de tal lugar e colocados em um local melhor, mudaram também suas atitudes e dali em diante agirão de acordo com as ações de seu novo grupamento.
E como já disse anteriormente, não acredito em Céu ou inferno, em minha concepção vivemos todos no mesmo plano, mais por questões obvias a maioria de nós não pode interagir com quem está fora do corpo físico, digo alguns pois tenho motivos o bastante para crer que existe sim pessoas que conseguem comunicar-se com os desencarnados, e dependendo da “categoria” se sua alma,podem ser ou não influenciados pelos seres sem corpo material.
PS: Apesar de não seguir nenhuma doutrina, sorvo o que a de melhor de cada uma delas e dispenso o que não considero interessante. Essa é a vantagem de não seguir uma só doutrina, você pode usar do que há de melhor em cada uma delas.


By: Rivaldo Yagi

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Das coisas que eu deveria deixar...

Por tempos pensei que determinadas coisas eram importantes, mais acabo por descobrir que nem são tão importantes assim, que existem coisas muito mais importantes, e eu estou deixando-as passar, ou estava, não mais as deixarei passar, voltarei a aproveitar as oportunidades, a dar valor a cada nova experiência e a aprender com ela. Já prometi diversas vezes que deixaria vícios antigos para trás, não consegui, mais dessa vez deixarei de prometer, começarei a deixá-los um a um, demore o tempo que demorar, deixarei velhos estigmas e partirei em direção ao novo, o que foi deixarei ser passado, agora me concentrarei no futuro, doa em que quem doer, desde que não doa em mim, já que cansei de sofrer sozinho e pelos problemas que na realidade nem são meus, chegou minha vez de ser mais egoísta, de pensar mais em mim e deixar que os outros pensem em si próprios. Afinal cada um tem sua individualidade, alguns gostam de gritar que são adultos e responsáveis por seus atos, mais correm pra barra da saia da mãe ao primeiro revés. Nunca fui, não sou e nem quero acabar me tornando um deles, quero sim voltar a ser como antes, consciente dos meus atos, independente de ideologia e responsável por meu próprio eu, coisa que perdi a um certo tempo e ainda estou tentando reencontrar, está difícil, mais tenho fé, cedo ou tarde eu o reencontro.

By: Rivaldo Yagi

Na teoria...

Bom todos estamos cansados de saber que antes da prática vem a teoria, e que na teoria tudo funciona, nada dá errado, ou seja, tudo é perfeito. Mas infelizmente a vida não é feita só de teoria, existe também a pratica, e é na pratica que temos a real impressão do que pode acontecer, de como as coisas vão ficar.

Com a pratica vêm os erros, os improvisos, o que realmente faz a diferença, o que nos motiva a continuar. Os infortúnios é que fazem a diferença, é o que nos motiva a continuar, afinal como diz o ditado, “Errar sim, desistir jamais!”.

Sabendo disso, se pode dizer que apesar da à teoria ser a introdução para tudo que se tem a intenção de fazer, sempre vai existir a pratica, que é de onde vamos tirar as lições a respeito de nossas ações, para então depois descobrirmos se o que era teoria continuou sendo depois de posto em pratica.

By: Rivaldo Yagi