sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sorte? Não, simplesmente obra do acaso ou coincidência!

Na vida todos tem momentos bons e ruins, e sempre que algo acontece atribuímos esses eventos a sorte ou a ausência dela. Porém a quem diga que sorte é pra quem tem não para quem quer, e outros ainda pregam que a sorte é conseqüência do trabalho, pode até ser, contudo eu prefiro usar a palavra sorte somente como figura de linguagem, não como filosofia de vida ou em últimos casos como justificativa para minhas possíveis falhas e/ou acertos.

Sei que algumas pessoas para combater esta tese diriam que os vencedores de loteria ou qualquer tipo de sorteio são sortudos, em linguagem figurativa pode-se até dizer que sim, entretanto seria preferível falar em coincidência, ou seja, o fato de você acertar uma seqüência numérica, ter seu cupom sorteado entre milhares de outros ou encontrar algo de valor enquanto caminha em sua rotina diária, nada tem a ver com sorte, na realidade tem mais a ver com acaso, pois se tratássemos isso como sorte, sempre as mesmas pessoas seriam acometidas com tal beneficio, seriam os sortudos. Alguém pode também usar como justificativa o fato de algumas pessoas serem contempladas mais de uma vez, no entanto, mais de uma vez não é sempre, sendo assim ainda pode ser encarado como acaso ou coincidência.

Como prova de que sorte é mera figura de linguagem, analise as campanhas da Caixa econômica sobre as loterias, uma delas chega a dizer que a sorte não escolhe vencedor, ou seja, é obra do acaso, mera coincidência.
Partindo deste pressuposto, é preferível fazer as coisas acontecerem, trabalhar em prol de você mesmo, pois cada ação gera uma reação, e o resultado de cada atitude é sempre proporcional a atitude tomada, se algo der errado, não coloque a culpa na falta de sorte, assuma que tomou a decisão errada e que está pagando por isso, e mais, não fique preocupado em se lamuriar quando algo der errado, concentre-se em procurar soluções, pois como diz o dito popular, não adianta chorar o leite derramado.

“A falta de sorte é a desculpa utilizada pelos covardes para justificar seus erros.”


By: Rivaldo Yagi

sábado, 15 de maio de 2010

Nada justifica

Dia destes, subindo pela Av. João Pessoa, em Porto Alegre, passei por um sujeito que estava sentado numa soleira de porta, mão estendida, pedindo um “ajutório”. Não lhe vi nada que pudesse justificar a mendicância, jovem ainda, barba crescida e sem um braço. Fiquei pensando: será que é pela falta de um braço que ele está pedindo esmolas? E aí me lembrei de atletas que correm sem as pernas, com pernas mecânicas, quero dizer, gente que disputa olimpíadas de natação sem uma perna, sem um braço, gente com o corpo por metade.
Por que aquele sujeito pedia esmolas “só” por não ter um braço? Porque é covarde, acomodado, vê-se como
vítima da vida. E assim vivem muitas pessoas, perfeitas, corpos saudáveis, braços, pernas, cabeça boa e… vadias.
Chorões existenciais. Nenhum defeito físico justifica a pobreza na vida. Só a vagabundagem da cabeça é que
pode justificar. Vontades transformam misérias em riquezas. Vontades.
Luiz carlos Prates

terça-feira, 4 de maio de 2010

Aos seguidores e Leitores casuais

Daê galera que acessa o Psico Habitat, seja diariamente ou esporadicamente, vejo aqui agradecer-lhes pelas visitas em também pedir-lhes desculpas pela ausência, já que tenho feito poucas atualizações ultimamente, e isso se deve a dois fatores, sendo que em um deles vocês podem me ajudar se assim for da vontade de vocês. O primeiro motivo devesse ao fato de a pessoa que os escreve estar tentando tornar-se um Psicólogo, para tentar ajudar a melhorar mesmo que só um pouco o mundo insano em que vivemos. Já o segundo motivo e talvez o mais importante de todos, que é a falta de idéias, pode ser amenizado por vocês leitores, e de maneira bem simples, basta que vocês mandem via comentário, um tema do qual gostariam de saber a minha humilde opinião, que como vocês leitores estão cansados de saber não é nenhuma verdade absoluta. Aceito qualquer tipo de assunto, seja polêmico ou não, servirá apenas para que eu possa estar mais próximo de vocês que fazem a fama deste Blog, que de forma despretensiosa e com apenas 1 ano e alguns meses de existência, já acumula mais de 13 mil visitas contabilizadas, sendo que tal contagem começou a ser feita somente após o oitavo mês de existência do mesmo.

Conto com vocês e terei imenso prazer em compartilhar com todas minhas opiniões sobre qualquer que seja o assunto!!!

Abraço a todos, e continuem acessando sempre que possível...


Rivaldo Yagi

Difícil não é obter, mas sim transmitir conhecimento!

Todos têm capacidade de aprendizado, isto é fato, porém, só alguns de nós temos condições de passar um pouco do que aprendeu adiante. Isso porque muitos apesar de saber, ter um conhecimento abrangente sobre determinado assunto, não sabe passá-lo adiante de forma compreensível. Não que não se esforce para isso, até considero que muitos façam este esforço, trata-se então de algo um tanto simples de se identificar, falta-lhes didática, ou seja, a capacidade de fazer-se entender, de obter por parte dos demais a compreensão do que se está transmitindo enquanto detentor de determinado conteúdo.

Claro que didática não se resume a descrição feita acima, porém tal conceito tenha parte significativa no sentido pleno da mesma, contudo, essa discussão tem pouca relevância no momento, já que estamos tratando da dificuldade que algumas pessoas encontram quando precisam passar adiante um pouco do conhecimento que possuem.

Portanto, é preciso que se tenha como base o fato de se estar lidando com outras pessoas, que muitas vezes tem pouco ou até mesmo nenhum embasamento do que se predispôs a aprender, podendo-se então considerar que tenham dúvidas, dificuldades no entendimento de diversas questões, e é justamente neste momento que aparece o problema, pois se fará necessário o uso de métodos muitas vezes personalizados para que se possa sanar a dúvida de determinado indivíduo. É também neste momento que muitos descobrem que não têm esta característica, ou seja, não conseguem de maneira alguma criar situações que possibilitem o entendimento do que se prestou a ministrar.

Existe também um grupo de pessoas que consegue passar adiante o que aprendeu, mas só individualmente, nunca para um grande número de pessoas, que em alguns casos pode ser tratado como timidez, mas que na realidade este não é o maior problema e sim a falta de poder de diversificação quanto ao assunto trabalhado, ou seja, só consegue explicá-lo de uma maneira, sem que se altere uma vírgula, criando assim dificuldade de assimilação pelas pessoas que buscam o aprendizado. Outro tipo de dificuldade muito comum entre os tidos disseminadores de conhecimento é a falta de conscientização em relação às limitações intelectuais das pessoas com as quais está trabalhando, e por assim ser, acaba por tratar do assunto abordado como se estivesse falando com um colega de trabalho de grau intelectual compatível com o seu, o que não é o caso, pois se fosse tais pessoas não estariam ali para ouvi-lo como aprendizes e sim como colegas de profissão em uma palestra e/ou seminário sobre o assunto abordado.

Contudo, para que se possa passar adiante seu conhecimento, não basta apenas saber cada detalhe do assunto e suas vertentes, é preciso comunicabilidade, saber expor tal conteúdo de forma a conseguir que todos compreendam o se está dizendo, para que futuramente tenha condições de também passar o que aprendeu adiante, de forma direta e de fácil assimilação, pois pior que não ter conhecimento algum, é tê-lo e não conseguir demonstrá-lo ou passá-lo adiante.


By: Rivaldo Yagi