segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ensinar a pensar, para voltar aos bons tempos!

Foi em um daqueles dias de silencio cortante, onde só se ouvia o vento, nada mais que o vento, que lembrei de nossos momentos, aqueles dias em que riamos por nada, conversávamos sobre assuntos diversos até o cair da madrugada. Eram bons tempos, não haviam responsabilidades, afazeres obrigatórios, era tudo lazer, brincava-se do amanhecer ao anoitecer, sem medo de ser feliz.

Hoje os tempos são outros, não existem mais aquela liberdade, nem a segurança de outrora, o mundo mudou muito de uns anos pra cá, não se sabe mais em quem confiar, numa época em que nem as crianças estão livres de abuso, seja dentro ou fora de casa. O que está acontecendo com as pessoas, com o amor ao próximo, com o respeito ao ser humano, difícil explicar, pois nada que se diga servirá para justificar o que vem acontecendo nos últimos tempos. É preciso resgatar velhos valores, respeitar os “cabelos brancos”, desde que os mesmo se respeitem, restabelecer a ordem nas escolas, devolvendo aos professores o título de mestres, desde que capacitados para isso, não só enfiando conteúdo goela abaixo dos alunos, mas sim influenciando-os a pensar, a ter opinião própria, a não contentar-se com a mesmice, pois só assim construiremos uma sociedade mais integra e capaz, onde poderemos novamente deixar que as crianças tenham infância, possam aproveitar a melhor época de suas vidas, sem que seus pais precisem ter acessos de pânico a cada atraso na volta da escola, ou até mesmo de seus sumiços repentinos para casa dos amiguinhos.

Porém, enquanto fazer o povo pensar não for prioridade, nada irá mudar, viveremos a mercê de lobos travestidos de ovelhas, temendo até a ida das crianças à igreja, que em outros tempos foi considerada local seguro, e hoje é motivo de desconfiança por parte dos próprios “fiéis”. Portanto, se quisermos salvar o mundo, deveremos nos conscientizar que a ignorância de uns, não deve servir de escada para o sucesso de outros, já que é de conhecimento geral que não basta ter liberdade de expressão se não soubermos nos expressar, e que o futuro depende da maneira como estamos educando nossas crianças, ou seja, nosso amanhã só será melhor, se criarmos pessoas melhores para fazê-lo, formando não somente homens, mas sim cidadãos conscientes de suas ações perante a sociedade.

By: Rivaldo Yagi

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