quinta-feira, 4 de abril de 2013

Quem tem boca fala o que quer, mas será que deveria?


Vivemos em uma sociedade, e isso é sabido por todos ou pelo menos deveria ser, temos direitos e deveres, e estes nos servem de agentes norteadores de nossas condutas, também temos a sorte de ter respeitada nossa liberdade de expressão, o que não faz parte da realidade de todas as pessoas deste mundo, por este motivo deveríamos refletir sobre a forma como a utilizamos.

Existe uma máxima que diz que o direito de um termina onde começa o do outro, mas na realidade isso é algo nada usual, talvez até por um problema recorrente da espécie humana, que é o pré-julgar, o percursor do famigerado e ainda muito disseminado preconceito, onde as pessoas criam imagens sobre as outras por meio da forma como veem o mundo, se é que essas imagens foram criadas por elas mesmas, ou como acontece corriqueiramente, foram impressas nelas pela mídia ou cultura onde estão inseridas. Com isso chegamos ao ponto central da questão, será que devemos mesmo falar tudo o que queremos? Pois bem, se a nossa resposta for sim, devemos estar preparados para ouvir o que não gostaríamos como resposta, mas se nossa resposta for não, teremos um pouco mais de trabalho, pois certamente precisaremos engolir algumas coisas a seco, o que não é de todo mal, pois em muitas das vezes o silêncio é a melhor resposta, mesmo porque as pessoas “falastronas” nunca aceitam bem a resposta sobre o que disseram e devolvem esta resposta falando uma besteira ainda maior.

O que poucos parecem saber é que o que alimenta o ego das pessoas “falastronas” é a repercussão do que elas disseram, caso não exista resposta ou repercussão, elas param de falar, mas como evitar respostas e repercussão dessas pessoas na era da informação, e em uma sociedade onde o divertido é ver o mal do outro? Com toda certeza é muito complicado, diria até praticamente impossível.

Desta forma, o mais sensato a se fazer é deixar que falem, dar de ombros para o que foi dito, independente da repercussão e seguir o seu caminho, pois uma hora ou outra os “falastrões cansam, ou até mesmo, morrem engasgados com a própria língua.

By: Rivaldo Yagi 

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