quarta-feira, 14 de abril de 2010

Amor e desespero

Eu comentava com uma colega que “elas” andam desesperadas, que dão a impressão de que pegam o primeiro que lhes disser alô… Falava sobre o que vejo, mulheres na noite, mulheres no dia, mulheres em todos os lugares.


E a colega, defendendo as mulheres, me disse que há muito mais mulheres do que homens e que vem daí o “desespero” de muitas delas para pegar o que por primeiro aparecer.


Falando nisso, ocorrem-me duas lembranças. A primeira vem-me da novela Viver a Vida. Não vejo essa novela, só algumas cenas, às vezes. Numa delas, dia desses, uma jovem, não lhe sei o nome, encontra numa festa o Marcos, ex-marido da Helena - ele é um executivo bem-sucedido, maduro, um cara interessante, enfim… e está “solteiro” no momento.


Pois essa jovem, no capítulo a que assisti, olha para o madurão Marcos e diz para a amiga ao lado: “Aquele ali é uma ótima aposentadoria para a vida toda…” O autor da novela, o Manoel Carlos, colocou na boca de uma de suas personagens o modo como muitas mulheres olham para certos homens: como uma boa aposentadoria. Como um “porto” muito seguro para não precisarem trabalhar e viver confortavelmente. É um tipo moderno e abjeto de prostituição…


A outra lembrança que me ocorreu veio de um fato que se multiplica. No “desespero” para achar alguém, mulheres confiam em ordinários e desconhecidos que encontram na internet. E na regra é só o que aparece, ou você acha, leitora, que um sujeito que preste vai andar namorando por internet? Bolas, claro que não.


Pois muitas mulheres, ou por ingenuidade ou por desespero, se acertam com o primeiro que lhes parece confiável e se entregam. Passam a namorá-los e confiam além da conta…


Essas mulheres, na paixão do desespero, chegam a entregar aos pilantras suas senhas de banco, cheques em branco, dão-lhes até dinheiro vivo, tudo no encantamento de um amor de desespero.


E levam um baita tranco. São enganadas, roubadas, frustradas. E ficam chorosas e vão à delegacia. Não deviam fazê-lo, deviam, isso sim, crescer como mulheres.


Essa “ingenuidade” gerada pelo desespero de estarem sós não justifica a estupidez da confiança cega.


Com mais respeito por si mesmas e sem pressa ou desespero, qualquer mulher acha um companheiro, um bom companheiro. E eles estão precisando, para eles também está difícil…

Luiz Carlos Prates

Mais uma vez Prates concordo plenamente com suas opiniões, e digo mais, na realidade em que vivemos hoje, encontrar um parceiro que valha a pena é dificilimo, no entanto se encontrar, valorise-o, pois será dificíl encontrar outro com o mesmo perfil!

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