segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Medo e Insegurança


Desde criança lidamos com ambos os sentimentos, a cada nova experiência, cada desafio que temos a ultrapassar em nossa vida nos faz refém destes dois sentimentos, que na maioria das vezes aparecem juntos, como se fossem uma coisa só, porém na realidade não são, existem semelhanças mais em essência são diferentes. Uma das diferenças marcantes entre o medo e a insegurança é o fato de o medo ser algo mais íntimo, ou seja, somos os únicos que podemos controlá-lo, já que é impossível elimina-lo de nossa vida, haja vista que é o medo que nos mantém vivos, que nos impõe limites que muitas vezes não devem ser ultrapassados. Quanto à insegurança, apesar de também ser um sentimento do qual somos incapazes de eliminar por completo, podemos pelo menos contar com outra pessoa para nos ajudar a vencê-lo e/ou controla-lo. Há quem diga também que o medo é que gera a insegurança, em termos é bem verdade, contudo medo e insegurança não são sinônimos, o medo pode motivar a insegurança, mais nunca o contrario.

Existem pessoas que tem um certo bloqueio ideológico no que diz respeito ao seu futuro, deixam de lutar por seus objetivos pensando somente no que pode dar errado, vivendo em uma mescla de conformismo e acomodação, onde prefere que tudo continue como está do que tentar e falhar. Está aí outra coisa que provoca cala frios nas pessoas, a falha, o erro exerce uma influência nas pessoas tão grande quanto o medo, pois ainda temos um conceito errôneo de que falhar faz de nós derrotados, incapazes, fracassados, provocando assim o sentimento de medo que acaba por gerar insegurança, que por conseqüência limita ainda mais nossas ações.

Sendo assim, e para que possamos arriscar mais, viver menos inseguros e amedrontados, façamos um exercício do que costumo chamar de pseudo dependência, ou seja, ter humildade de pedir ajuda, conselhos, a opinião de alguém em quem se confie, pois ninguém é tão forte ou perfeito que não precise de auxilio, de palavras de encorajamento. E lembre-se sempre, o Bambu apesar de ter raízes profundas e fortes curva-se ante ao vento, e faz isso não por uma questão de força, mas sim por flexibilidade.


By: Rivaldo Yagi

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