quarta-feira, 28 de abril de 2010

O verdadeiro sábio não precisa demonstrar quem é, pois é reconhecido por si só!

Existem pessoas que têm uma imensa necessidade de mostra-se culto, inteligente ou algo do tipo. Gostam de estar no centro das atenções, de serem exaltados, obter um falso destaque frente aos demais. Porém, infelizmente, quando viram as costas são motivo de chacota pelas mesmas pessoas a quem tentara impressionar, ou seja, de fato não se faz necessário a auto-exaltação frente às pessoas com as quais se convive diariamente, e em muitas oportunidades diante das que se tem pouco convívio também.

Este tipo de conduta vai acabar tendo um efeito contrario ao que gostaria, ao invés de ser reconhecido por sua capacidade intelectual, vai acabar sendo taxado como egocêntrico, e assim acabará por rodear-se de pessoas aproveitadoras, que só ficaram ao seu lado nos momentos em que suas capacidades intelectuais lhes forem necessárias, fora isso irão excluí-lo de qualquer outra atividade. E isso irá acontecer pelo motivo de que as pessoas gostam de se relacionar com pessoas agradáveis, pessoas que não tem a necessidade de se auto afirmar a cada segundo, que saibam portar-se de acordo com momento em questão.

É preciso conscientizar-se que não é necessário demonstrar seu grau de intelectualidade a cada passo que se dá, como em todos os outros segmentos existem momentos propícios para tal. E é neste exato momento que se faz necessária a demonstração de seus conhecimentos, fora isso guarde tudo o que sabe para você, pois é possível impressionar as pessoas com atitudes bem mais simples, e que lhe farão gastar bem menos neurônios.

Sendo assim, não se considere um sábio, haja como um, e a melhor maneira de fazer isso é deixando as pessoas reconhecerem suas qualidades, e não vivendo em função de mostrá-las, enfiando goela abaixo das pessoas, como se fosse necessário explicitar a ignorância alheia enaltecendo a sua sabedoria, na realidade isso só vai transparecer a sua boçalidade, nada mais que isso.

By: Rivaldo Yagi

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Cada um é responsável por aquilo que cativa

É comum a todo ser humano a sociabilidade, alguns com menos freqüência, porém, ainda se sociabilizando. Assim sendo, a cada relação estabelecida com outrem, é uma relação permissiva, onde um indivíduo dá a outro o direito de fazer parte de seu convívio, mesmo que seja apenas por alguns momentos. A partir daí, a pessoa em questão passa a ter responsabilidade, mesmo que indireta, pelas atitudes tomadas pela pessoa com a qual teve envolvimento, e essa dita responsabilidade é mútua, já que diante do contato que tiveram um com o outro sorveram um pouco de sua personalidade, mesmo que de forma inconsciente.
Contudo, isso não significa que você acabe concordando com tudo o que a pessoa acredita, mais com certeza, descobrirá que algo em comum a entre ambos, e esse pouco em comum é o que levará consigo em complementação a sua tese sobre um determinado assunto. Não existe possibilidade de sermos sozinhos, pois por mais que tenhamos autonomia de pensamento, sempre recebemos influências contidas em informações que recebemos, e delas tiramos conclusões, levando em consideração nossa ideologia.

Assim, diante de tais afirmações, é possível afirmar que realmente somos responsáveis pelo que cativamos, tanto quanto seremos responsabilidade dos que nos cativaram, seja por qual motivo for já que como seres humanos, somos todos influenciáveis, não só por pessoas, como também por fenômenos naturais, já que todo o meio interfere em nossa personalidade, tornando-nos assim o que somos, seres pensantes, sociáveis, e por assim ser cativantes, dentro de um contexto biopsicossocial, de onde tiramos informações relevantes a nossa rotina diária, e que nos permite dizer que na maioria das vezes somos seres racionais, digo na maioria das vezes pois existem momentos de animosidade irracional em determinados seres, em períodos onde tais seres disputam a possibilidade de liderança ou até poder frente aos demais.

By: Rivaldo Yagi

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Política e o ser político!

Todos somos seres políticos, isso é fato. Porém é preciso separar o ser político de politicagem, principalmente no que se refere a partidos político, pois é só chegarmos perto de época eleitoral ou em uma situação em que o futuro de uma instituição e/ou governo está próximo de ser decidido, que isso vem a gerar um clima de animosidade, pessoas agem irracionalmente, inventam histórias, fazem intrigas e esquecem-se do primordial, apresentar suas propostas e acima de tudo qualidades e ideais pelos quais pretendem lutar.

Toda essa selvageria me enoja, me faz perder muito da confiança que tenho no ser humano, me faz ter vergonha por vezes de pertencer a esta raça, que apesar de ter o dom de racionalizar, nestes momentos em especial, perdem as estribeiras e acabam por agir com uma irracionalidade que superaria até a dos animais ditos não pensantes.

Vivemos em um país democrático, a dita República Federativa do Brasil, onde constitucionalmente nos seria garantido o direito de escolher as pessoas as quais gostaríamos que nos representassem, mais que por diversas vezes não acontece, pois a corrupção causada pelo poder, faz com que pessoas não dêem oportunidade a outras de mostrar seu valor, de mostrar que podem sim adotar projetos existentes e que funcionaram, e juntar a eles novas idéias que podem tornar a instituição, pais, estado ou município melhor para o povo que depende dos mesmos.

É preciso ter consciência de que o tempo do coronelismo já passou, e que agora precisamos esquecer a tal ganância exacerbada depositada sobre cargos que deveriam ser de posse cíclica, ou seja, dando a cada grupo o direito de estar à frente, para que assim possam colocar em pratica a suas idéias em prol de toda uma comunidade, porém isso não acontece, e do jeito que as coisas andam nunca irá acontecer. Com isso me vem a possibilidade de fazer a pergunta que não quer calar, do que me serve uma republica que prega direitos iguais a todos os cidadãos, se o poder fica limitado a uma meia dúzia de hipócritas de colarinho branco?

Sem alguém tiver a resposta, por favor me explique, ou melhor me diga por que ainda não mudamos de nome e voltamos a ditadura, onde a repressão e o poder centralizado imperavam. Segundo Aristóteles o homem é um animal político, porém no meu conceito, perde em determinados momentos a racionalidade.

By: Rivaldo Yagi

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Amor e desespero

Eu comentava com uma colega que “elas” andam desesperadas, que dão a impressão de que pegam o primeiro que lhes disser alô… Falava sobre o que vejo, mulheres na noite, mulheres no dia, mulheres em todos os lugares.


E a colega, defendendo as mulheres, me disse que há muito mais mulheres do que homens e que vem daí o “desespero” de muitas delas para pegar o que por primeiro aparecer.


Falando nisso, ocorrem-me duas lembranças. A primeira vem-me da novela Viver a Vida. Não vejo essa novela, só algumas cenas, às vezes. Numa delas, dia desses, uma jovem, não lhe sei o nome, encontra numa festa o Marcos, ex-marido da Helena - ele é um executivo bem-sucedido, maduro, um cara interessante, enfim… e está “solteiro” no momento.


Pois essa jovem, no capítulo a que assisti, olha para o madurão Marcos e diz para a amiga ao lado: “Aquele ali é uma ótima aposentadoria para a vida toda…” O autor da novela, o Manoel Carlos, colocou na boca de uma de suas personagens o modo como muitas mulheres olham para certos homens: como uma boa aposentadoria. Como um “porto” muito seguro para não precisarem trabalhar e viver confortavelmente. É um tipo moderno e abjeto de prostituição…


A outra lembrança que me ocorreu veio de um fato que se multiplica. No “desespero” para achar alguém, mulheres confiam em ordinários e desconhecidos que encontram na internet. E na regra é só o que aparece, ou você acha, leitora, que um sujeito que preste vai andar namorando por internet? Bolas, claro que não.


Pois muitas mulheres, ou por ingenuidade ou por desespero, se acertam com o primeiro que lhes parece confiável e se entregam. Passam a namorá-los e confiam além da conta…


Essas mulheres, na paixão do desespero, chegam a entregar aos pilantras suas senhas de banco, cheques em branco, dão-lhes até dinheiro vivo, tudo no encantamento de um amor de desespero.


E levam um baita tranco. São enganadas, roubadas, frustradas. E ficam chorosas e vão à delegacia. Não deviam fazê-lo, deviam, isso sim, crescer como mulheres.


Essa “ingenuidade” gerada pelo desespero de estarem sós não justifica a estupidez da confiança cega.


Com mais respeito por si mesmas e sem pressa ou desespero, qualquer mulher acha um companheiro, um bom companheiro. E eles estão precisando, para eles também está difícil…

Luiz Carlos Prates

Mais uma vez Prates concordo plenamente com suas opiniões, e digo mais, na realidade em que vivemos hoje, encontrar um parceiro que valha a pena é dificilimo, no entanto se encontrar, valorise-o, pois será dificíl encontrar outro com o mesmo perfil!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O fim do Duas caras é sempre o mesmo

Me chama muito a atenção à capacidade que algumas pessoas têm de apresentar-se quase que simultaneamente com duas personalidades. Podendo estar em um momento sereno, calmo, agregador, e minutos depois converter-se em um ser arrogante, inconveniente, que acaba por provocar fissuras em seu meio social. Trato aqui de fissuras no sentido de divergências dentro do grupo, pois terá ao seu lado pessoas que se deixam influenciar, pessoas que muitas vezes são idôneas, mais que tem conflitos de personalidade, e assim tendenciosas a apoiar quem lhe é mais próximo, mesmo sem a certeza de estar do lado de quem está com a razão. Partindo deste pressuposto, seria correto afirmar que pessoas com personalidades conflituosas não tem vida própria, pois lhe falta coragem para enfrentar desafios, o máximo que conseguem fazer é tomar decisões básicas, como que roupa vestir, e mesmo assim ainda questionando-se no sentido da aceitação das pessoas de seu grupo social. É então que tendem a esconder-se atrás de conceitos e opiniões de outrem e que em não poucas oportunidades diferem totalmente de seus ideais, até mesmo dos mais básicos como a honestidade, porém, por não se achar capaz de voltar-se contra tal situação, a aceita, e depois tenta de todas as maneiras justificar o fato de estar lutando por uma causa que não acredita. É preciso saber que nem sempre o fato de não termos algo é sinal de que nunca o tivemos, prova disso é a própria personalidade, que nasce conosco, e que algumas pessoas perdem no decorrer da vida, ou seja, o fato de uma determinada pessoa não ter personalidade própria, não quer dizer que ela nunca teve, ela apenas perdeu, e a partir dai acaba “pegando emprestada” algumas opiniões e ações alheias, e até inconscientemente apresentando-as como dela. Bem como existem pessoas que perdem sua personalidade, existem pessoas que têm mais de uma, o famigerado mau caráter, como diz o dito popular, lobos em pele de cordeiro. Pessoas que espreitam, colhem informações, fazem com que as pessoas confiem nela, para só então mostrar sua outra face, são pessoas dissimuladas, pessoas que inventam tantas histórias que acabam por acreditar nelas como se fossem verdades. Contudo, o que serve de alento é o fato de o mundo ser cíclico, ou seja, dar voltas, e mais dia, menos dia, a mascara cai, e todos saberão qual realmente é sua verdadeira face. E quando isso acontecer, ver-se-ão sozinhos, pois em suma todo mau caráter é covarde, e ao menor sinal de perigo foge, e deixa para trás até mesmo seu maior aliado, como também pode ser abandonado da mesma forma, e provavelmente pagará sozinho todas as conseqüências dos atos cometidos por toda a corja de mau caráter que existia ao seu lado.

By: Rivaldo Yagi

sábado, 3 de abril de 2010

Sinto muito - Luiz Carlos Prates

Não quero ser rude, não hoje, vou tentar… Mas não me é fácil ser simpático quando vejo tanta hipocrisia. Queres uma prova? Pessoas abstiveram-se de comer carne na Sexta-Feira Santa. Por quê? Ah, porque
é pecado! Quem disse isso? Não comer carne é meramente um símbolo de uma abstinência em nome de uma
doação a Cristo, a Deus.

De outro modo, um vegetariano estaria fora da liturgia, afinal, ele nunca come carne. Abster-se da carne é simplesmente um símbolo, mas a pessoa bem que podia ter se abstido de qualquer coisa. De pensar mal dos outros, por exemplo, de não ser mau colega no trabalho, coisa que ninguém admite ser. Se as pessoas se voltassem para o bem com a mesma avidez como procuraram comer peixe na Sexta-feira, - ah, que mundo melhor teríamos. Fiz o que pude mas não me vou conter: o Cristo tinha razão, há muitos sepulcros caiados. Gente aparentemente boa por fora mas abjeta por dentro.

Disse tudo Prates, disse tudo!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

É bom ser careta

Quem quiser ser sucesso na vida que seja “careta”. E o que é ser careta? É andar na contramão dessa onda de pessoas acomodadas, sem projetos de vida, que buscam apenas um emprego, a acomodação no emprego e, se possível, bom salário. Querem ganhar mas não querem devolver em trabalho de qualidade o salário e as previdências de que gozam.
Quem admite ser “careta”, chega no horário, veste-se adequadamente no ambiente de trabalho, faz bem-feito o que lhe cabe fazer, joga como parceiro do empregador, não faz fuxico nos corredores, faz, enfim, o jogo da empresa. Ser careta é isso. Ué, mas essas virtudes não são obrigações das pessoas diante da empresa que as pagam? Claro que sim, mas são tão poucas as pessoas que assumem essas virtudes que elas acabam sendo chamadas de caretas.
Careta é o sujeito que cumpre com o dever. O aluno que estuda, por exemplo. Os demais são os “modernos”, os vilões, a maioria.


Luiz Carlos Prates(Jornalista RBS TV/RS)