quarta-feira, 18 de novembro de 2009

teatro...


No teatro da vida fui coadjuvante de uma história que de inicio parecia um romance, mais com o passar dos tempos acabou se tornando um drama, temperado por mentiras, intrigas, falsidades e muitas idas e vindas. Foi então que cansei de atuar e preferi acompanhar o desenrolar dessa história de camarote, para que assim pudesse enxergar como quem está de fora, todos os atos que ainda estariam por vir. Com isso descobri que quando estamos de fora da trama tudo se torna mais fácil de resolver, pois os espectadores analisam os acontecimentos de forma racional, suas emoções apesar de reveladas não interfeririam na decisão que tomariam se tais fatos acontecessem em suas vidas, isso teoricamente claro, pois na realidade suas emoções interfeririam exatamente como na vida dos personagens. Infelizmente nossas vidas não são como peças de teatro ou longas metragens, onde sempre existem finais felizes, que agradam a ambos os lados, na vida real, uns sofrem para que outros sejam felizes, não que seja justo, mais é o que acontece inevitavelmente.
E como diz o ditado: ”É no decorrer do baile de mascaras que algumas vêm ao chão”, ou seja, é com o tempo que descobrimos quem são as pessoas realmente, em quais delas podemos confiar, é em tal momento que descobrimos que algumas delas não eram o que aparentavam ser, chega então a hora de nos distanciarmos delas, para que nós mesmos não perdamos nossa credibilidade que conquistamos a duras penas, e acabemos morrendo abraçados com elas no fundo do poço.


By: Rivaldo Yagi

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